A Warner disponibilizou para o público a chance de testar uma demo de Batman Arkham VR, a nova empreitada da Rocksteady que explora o PlayStation VR para colocar o jogador na pele do Cavaleiro das Trevas.

Em uma sessão relativamente longa, quem entrasse no estande poderia jogar duas demonstrações; a primeira consistia em acessar a Batcaverna através da passagem secreta do piano e vestir o manto do Morcego.  Os comandos se limitam ao controle das mãos de Bruce Wayne, que podia interagir com diversos elementos do cenário próximo a ele, como pegar objetos e pressionar botões. Na maioria das vezes, o VR (que é feito com uma combinação do próprio PlayStation VR e o PS Move) é muito responsivo e ajuda na imersão, apesar de alguns momentos desajeitados na qual precisa movimentar as mãos em vários ângulos diferentes até conseguir executar a ação desejada.

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O jogo é colocado como um spin off da cronologia dos jogos Arkham, colocando o Batman para investigar o suposto assassinato de seu ex companheiro de combate ao crime, o Asa Noturna. A investigação é feita de forma semelhante vista em Arkham Knight, sendo necessário refazer cada passo do crime cometido e colher por todas as provas no cenário. A reprodução da luta do ex-Robin contra o seu algoz é muito bem coreografada, e o VR ajuda a sentir ainda mais cada soco e chute dado.

Não é dada nenhuma pista concreta sobre quem foi o responsável, mas é possível notar que é um indivíduo que consegue lutar de igual para igual com alguém habilidoso como Dick Grayson. Seria alguém que já foi introduzido na série Arkham como o Exterminador ou o Capuz Vermelho? O palpite desde que vos fala está em Prometeus, um personagem relativamente desconhecido para o grande público ( já mencionado em arquivos de Arkham Aylum), mas que é considerado o “Anti Batman” e capaz de peitar até o mais habilidoso dos aprendizes de Bruce.

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Como uma experiência diferente do que vimos em qualquer outro jogo anterior do Batman, a interface acaba sendo um pouco mais confusa e exige um tempo para o jogador se acostumar. Com jogos em TVs e monitores, toda a informação necessária está na tela e é possível ser vista com facilidade. Enquanto em um game VR, onde o usuário está inserido na situação, é necessário às vezes movimentar o corpo inteiro para acompanhar os acontecimentos e avisos da interface. Essa, aliás, que peca um pouco em orientar o jogador em alguns momentos do que fazer, e no caso do VR, onde fazer.

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Mas uma coisa é inegável, a Rocksteady ainda é o estúdio que mais entende o que é ser o Batman. A sensação de adentrar a Batcaverna pela primeira vez é indescritível, e ter todas as ferramentas do Homem-Morcego a sua disposição fazem desse uma das maiores promessas dessa nova onda de jogos em VR.

Batman Arkham VR está programado para ser lançado junto com o Playstation VR, no dia 13 de Outubro.

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