Como um filho retornando da faculdade, Gwent volta para mais uma Brasil Game Show, mais maduro e com muitas novidades como campeonatos de e-sports e uma campanha single player. Em uma apresentação a portas fechadas, o gerente de comunidade Pawel Bruza e um dos ilustradores do jogo, Lorenzo Mastroianni, nos deram um gostinho do que o spin-off de The Witcher nos aguarda pelos próximos meses.

O campeão de todos os reinos

A primeira novidade foi a introdução dos campeonatos oficiais de Gwent sendo sediados ao redor do mundo (com uma edição ocorrendo na própria BGS). Antes receosa em começar a pensar em competições de alto nível, a produtora ganhou confiança após a recepção dos jogadores com a abertura do Beta em maio deste ano.  Os campeonatos serão feitos em diversas temporadas com diferentes premiações.

O primeiro é o Gwent Open, no qual qualquer um pode participar e disputar partidas com outros jogadores pelo prêmio de US$ 25 mil. Este é considerado o campeonato de entrada para aqueles que querem entrar no mundo competitivo do jogo da CD Projekt Red.

Após a primeira etapa, os vencedores dos torneios Open, assim como os mais bem colocados na classificação geral, se enfrentarão no Gwent Challenger. O campeonato que torna a competição ainda mais acirrada para levar o prêmio de US$ 100 mil. Após todas as competições dessas duas modalidades ao longo do ano, os melhores jogadores se enfrentarão na Gwent Masters, colocando apenas o melhor dos melhores para descobrir o campeão máximo do jogo e ganhador do prêmio de US$ 250 mil.

Decisões, traições e carteado

Outra novidade é a expansão paga de Gwent, chamada Thronebreaker, que introduz uma campanha single player com pequenos elementos de mecânica de sua série mãe. O jogo está sendo desenvolvido por algumas das pessoas envolvidas na produção de The Witcher 3: Wild Hunt, usando elementos como exploração de cenários e escolha de diálogos que podem mudar os rumos da história.

Tomando controle da rainha Meve, soberana de Lyria e Rivia, a história se passará antes das aventuras do bruxo Geralt, com o início da invasão Nilfgaardiana sobre os reinos do norte. Como um membro da realeza, ela deve angariar recursos para fortalecer suas tropas e recrutar novas forças para seu lado. A quest mostrada (e levemente alterada para caber em uma apresentação para a imprensa) girava em torno de encontrar ladrões que roubaram recursos das tropas da personagem.

Ao descobrir que membros de um vilarejo em seu próprio território ajudaram os criminosos em sua empreitada, a rainha tem a opção de puni-los severamente, perdoa-los pelo seu erro, ou recrutar os homens para suas tropas de Gwent. Nosso grupo de jornalistas não estava se sentindo muito misericordioso e acabamos por escolher açoitar todos da vila como punição.

Ao encontrar um ladrão que roubou recursos de suas tropas, o combate é representado pelo tabuleiro de Gwent, com suas tropas sendo representadas nas batalhas. A grande sacada é usar as partidas como substituto das batalhas, evitando aquelas transições e justificativas forçadas para eles partirem para o carteado. Aqui, as regras de Gwent são alteradas levemente para se situarem melhor no contexto de single player, dando uma leve vantagem para o jogador poder sentir-se poderoso durante o jogo.

Com o final da partida, vemos a influência de The Witcher mais forte em Gwent do que em seu componente multiplayer. Thronebreaker pode ser aquele alívio na coceira de quem ainda deseja mais do mundo de Geralt, Ciri e Yennefer, mas já jogou todos os jogos da linha principal.

Sem data ou preço definidos, Thronebreaker ainda está em produção, enquanto Gwent já está disponível para download gratuito para PS4, Xbox One e Windows.

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