Nunca lembro exatamente quantos eram, mas dentre os doze ou treze trabalhos que Hera pediu ao Hércules para fazer no tempo livre, um deles era criar um jogo de plataforma que fosse inovador de alguma forma, ou, então, que houvesse um diferencial interessante. Foi assim que ele pediu pra trocar essa tarefa por uma mais fácil e foi lá tentar vencer Kratos.

Dessa forma, encontrar nas lojas de aplicativos um game com essas características não é uma tarefa simples, ainda mais reconhecendo que o mais do mesmo prevalece até entre os ícones do gênero. No entanto, tentativas não faltam e algo acaba capturando nossa atenção, para o bem ou para o mal. Sweet Meat, da desenvolvedora OneEyeAnt, lançado para iOS e para o Android, tem uma mistura desses dois.

Desmembramentos fofos e muito lag

Corre, pula e propaganda

A ideia principal de Sweet Meat é utilizar o Twitter como ferramenta de interação entre jogadores, elemento de jogabilidade e ainda fazer aquela divulgação marotíssima na melhor rede social. E tudo funciona de uma maneira bem simples.

O jogo é um endless runner normal, com gráficos muito bonitos, vários personagens para desbloquear e grátis, mas com mínimas compras internas. Elas são limitadas aos desbloqueio dos personagens, que também pode ocorrer no andamento normal do título. Porém, três coisas chamam a atenção.

A interação com o Twitter para “lançar” diferentes formas de atrapalhar o percurso dos jogadores através de uma mensagem com hashtags definidas é uma delas. A segunda é a carnificina onde os elefantes, coelhos e outros bonequinhos fofos são desmembrados quando motosserras, por exemplo, são enviadas por outros usuários buscando aumentar seus pontos. Por último, e o mais curioso, é o modo como a propaganda está inserida em Sweet Meat.

Corre, pula e propaganda

Eventualmente, ao morrermos, temos a opção de voltarmos ao jogo ou ganhar um bônus de moedas assistindo uma propaganda de cerca de 25 segundos sem a opção de pular. No meu caso, no quarto vídeo, essa introdução diferente de publicidade já incomodava. E nem pela propaganda em si, mas por ser amarrado às mecânicas do jogo, fazendo parecer que aquela vida extra era um refém clamando pela liberdade.

Mas o que me fez largar Sweet Meat é a pouca otimização do jogo, causando lags e travamentos no seu decorrer – naturalmente, nos matando no processo – e deixando bem claro que uma atualização é mais que necessária. Enquanto isso for mais um obstáculo dentro do jogo, ele é o que acaba nos fazendo voltar à tela inicial do celular.

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