Lighting ergue sua peculiar espada de forma ameaçadora na direção dos inimigos e se coloca em posição de combate, exclamando um desafio com sua voz serena. Ao seu lado estão Garland, gigante imponente em sua armadura de guerra, e o pequeno ladrão Zidane, com sua peculiar cauda e uma pequena faca como arma. Do outro lado do verdejante campo de batalha estão Squall Leonhart e sua icônica Gunblade; Terra, a exuberante descendente dos Esper; e jovem jogador de Blitzball, Tidus.

Ambos os times partem para o combate e uma profusão de efeitos de luz e partículas se espalham pela tela, junto de inúmeras informações em forma de textos e contagem de hits por ataque. Magias são lançadas, espadas colidem e cristais espalhados pelo cenário vão sendo estilhaçados. É aí que uma gigantesca caravela voadora cruza a borda do campo, efetuando disparos ofensivos por todo o lugar ao mesmo tempo que, no centro, surge um gigantesco Bahamut com toda sua imponência, pondo um fim ao combate que aparentemente durou menos de cinco minutos.

Basicamente, essa é a experiência que a demo de Dissidia Final Fantasy NT me proporcionou todas as quatro vezes em que pude jogá-la na Brasil Game Show 2017, mesmo variando os personagens a cada vez. Eles contemplam quase todos os títulos da franquia Final Fantasy, bem como as icônicas invocações, mas todos com um gameplay bem parecido entre si.

É tudo bem confuso e a falta de um tutorial torna tudo bem difícil de se compreender, mesmo que algumas poucas informações de gameplay sejam colocadas na tela antes de cada combate. Isso, entretanto, aparece de forma pouco clara e intuitiva, cheia de termos acompanhando o botão correspondente e uma breve descrição da função em questão.

A dúvida que fica é se essa nuvem de confusão se dissipará até o lançamento do jogo. Será que a mudança nos combates que, diferente dos jogos anteriores, agora se dá entre times de três integrantes, será significativa? A empolgação de ver personagens queridos interagindo e até mesmo ouvir suas vozes inéditas bastará para fazer de Dissidia Final Fantasy NT um game digno do título que carega?

Basicamente, será que o fanservice basta para sustentar esse jogo? Até o momento, a resposta a essa questão é não…

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