Antes de emprestar referências de todo tipo de jogo de terror e ação e praticamente criar o sistema de “jogo de murinho”, Gears of War era algo bem diferente. Mais especificamente, um jogo de tiro multiplayer ao melhor estilo Battlefield. Foi o que revelou o programador-chefe James Golding, da Epic Games, em entrevista ao GamesTM.

Segundo ele, inicialmente, o título seria um spin-off da série Unreal Tournament e corria internamente com o apelido de “Unreal Warfare”. Mais tarde, mudou de nome apenas para Warfare, mas o estilo continou o mesmo”um título de combate entre jogadores em grandes arenas, altamente focado em veículos e mechs. Grandes explosões, grandes arenas, tudo gigantesco.

Isso durou até que um dos criadores da empresa, Cliff Bleszinski, colocar as mãos em Medal of Honor, de 2010, e adquirir um gosto particular pelo modo campanha. Apesar de muito do estilo artístico e dos equipamentos de Unreal Warfare terem permanecido quase inalterados na versão final, toda a jogabilidade foi modificada. A primeira demonstração pública, inclusive, trazia soldados explorando cavernas alienígenas e serviu de inspiração para muitas das missões de combate contra os Locust.

Para os protagonistas, os grandes brucutus do cinema serviram de inspiração, com os filmes de Arnold Schwarzenegger sendo referências profundas “até demais” durante a produção. Cinco anos depois do início de tudo, em 2006, Gears of War chegaria às lojas como um título exclusivo do Xbox 360 e permanece até hoje como uma das franquias únicas dos consoles da Microsoft.

Desde o início deste ano, porém, a série está sob a responsabilidade da desenvolvedora Black Tusk, após a venda da franquia para a fabricante do Xbox. A Epic Games trabalha atualmente em um novo Unreal Tournament, enquanto Rod Fergusson, um dos produtores veteranos da franquia, cuida do novo capítulo de Gears of War.

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