Em mais uma daquelas ideias que a Microsoft deve estar bem feliz de não ter adotado, um dos designs iniciais do Xbox One continha o Kinect integrado ao próprio console. Quem explica é o designer Carl Ledbetter, um dos líderes da equipe de desenvolvimento do aparelho, em uma matéria do site Develop.

Segundo ele, modelos de uma solução “all in one” chegaram a ser criados. Os testes foram focados na usabilidade de um sistema como esse, mas, acima de tudo, na praticidade. O conceito foi deixado de lado devido ao tamanho resultante, com a ideia de que as pessoas não estariam dispostas a colocar um caixote gigante ao lado da TV para poderem utilizar as funções de controle por voz e movimento.

A ideia de seguir com dois equipamentos separados acabou sendo benéfica para a Microsoft que, agora, pôde separar o console do periférico sem ter que desenhar e produzir unidades completamente do zero. Ledbetter diz estar do lado da empresa na decisão de separar o Xbox One do Kinect, no que vê como mais uma prova de que o sistema funciona de forma integral, mesmo sem um de seus componentes. A ideia de dar mais liberdade aos usuários, diz ele, caiu bem para o time de desenvolvimento.

A Microsoft lança a “nova versão” do Xbox One, mais barata e sem o sensor, no começo de junho. No Brasil, a edição vai custar R$ 1.999.

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