Você pode não ter reparado, mas a franquia Tony Hawk teve lançamentos anuais antes mesmo desse tipo de coisa se tornar um ponto de discussão na indústria. De 1999, com o primeiro game da série, até 2007, tivemos um jogo do skatista por ano, até que a franquia entrou em um hiato e passou a ganhar lançamentos esporádicos. Para a desenvolvedora Neversoft, porém, uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Para o fundador da empresa, Joel Jewett, se trata de uma questão de aproveitar o sucesso. Em entrevista à revista Game Informer, ele explica que a onda do skate veio e se foi, e que foi isso que interrompeu o fluxo anual de lançamentos. Passando longe de produções aceleradas e jogos de baixa qualidade, ele diz que não existe problema nenhum em anualizar uma franquia quando a equipe envolvida trabalha duro, gosta do que faz e, claro, deseja ganhar dinheiro com isso.

Para ele, é impossível criar um jogo que dure para sempre pois o mundo está em constante mudança. Tony Hawk, por exemplo, teve seu tempo, que acabou com a chegada da concorrente Skate e uma significativa redução no mercado. “As pessoas já tinham jogado e, agora, estavam em busca de algo novo. Poderíamos ter feito quatro jogos, ou títulos anuais, que não faria diferença”, explica.

Após o lançamento de Tony Hawk’s Pro Skater HD, porém, o futuro da franquia é incerto. Jewett não afirma que ela morreu, mas na mesma medida, não se sabe exatamente quando ela vai voltar, principalmente após o fim da Neversoft e sua junção à Infinity Ward, para trabalhar em novos jogos da série Call of Duty. O próprio fundador do estúdio, inclusive, está deixando o mundo dos games em busca de “novos ares”.

Com informações do GameSpot.

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