Uma nova polêmica está cercando o relançamento de Grand Theft Auto V para a nova geração de consoles, com pelo menos duas varejistas australianas se recusando a vender o game devido às demonstrações de violência contra a mulher contidas nele. As lojas Target e Kmart afirmaram oficialmente que estão removendo o game das prateleiras.

A decisão vale para todo o território do país e vem em resposta ao feedback de uma bela parcela de consumidores, pelo menos no caso da Target. O Kmart também agiu da mesma forma e, inclusive, está indo além, deixando de vender também episódios mais antigos da franquia, como GTA IV e sua expansão Episodes of Liberty City.

Em um comunicado oficial, a Target afirmou que “o conteúdo não é algo que deseja vender” e que, apesar de ouvir também os clientes que querem o produto nas prateleiras, disse acreditar que as manifestações de repúdio representam a maioria de seus compradores e também compactua com a posição da companhia. Outros jogos de conteúdo adulto, incluindo episódios passados da série GTA, porém, continuam sendo vendidos normalmente, apesar de relatos ainda não confirmados apontarem sua remoção das prateleiras de algumas filiais.

Em resposta, a distribuidora Take-Two lamentou a decisão da varejista e citou as dezenas de milhões de jogadores ao redor do mundo, além dos elogios da crítica especializada, como razões para afirmar que GTA V vai além de tudo isso. Para o CEO Strauss Zelnick, o game reflete temas contemporâneos como diversos outros filmes, livros e games, e isso inclui também a violência.

Com informações do VG24/7.

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