Faltam pouco mais de duas semanas para o fim de 2016, um ano que, apesar dos problemas em boa parte dos setores da sociedade, foi bastante atrativo para os gamers. Cheio de lançamentos, com praticamente um jogo grande a cada semana, não dá para dizer que ficamos sem ter o que jogar neste ano.

A quantidade de conteúdo é esmagadora, bem maior do que as horas disponíveis para aproveitar tudo isso. Isso também faz com que a escolha de um melhor jogo do ano seja, ao mesmo tempo, bastante difícil e, também, plural. Nem todo mundo teve tempo de jogar todos, e a diferença de gostos, ideias e abordagens faz com que o GOTY seja bastante particular para cada um.

No The Game Awards deu Overwatch, como todos nós sabemos. Mas será que a escolha reflete as opiniões da galera? É o que veremos aqui, com alguns dos membros do NGP, e também os participantes de nosso grupo, lembrando de alguns dos melhores títulos desse ano que, agora, chega ao fim.

Edes W.R. – The Witcher 3: Blood and Wine

The Witcher

Apesar de não ter sido lançado em 2016, o jogo do ano para mim foi The Witcher: Wild Hunt. Calma, eu explico: me refiro especificamente à expansão “Blood and Wine”, essa sim, lançada neste ano. Olhando para minha biblioteca, vejo que joguei poucos lançamentos, e praticando um exercício de achismo aqui, duvido muito que qualquer um dos blockbusters deste ano seja capaz de superar a experiência do DLC derradeiro de The Witcher.

A palavra DLC chega a ser depreciativa quando a expansão, sozinha, pode ter facilmente mais de 30 horas de gameplay. Tudo isso contando uma história muito mais divertida que o jogo principal, com uma trama investigativa cheia de reviravoltas, novos personagens interessantíssimos, novos poderes e itens, missões secundarias de cair o queixo, além dos gráficos retrabalhados que refletem com maestria a nova região em qual a trama se passa. Enfim, fazendo jus ao título de jogo do ano de 2015, a expansão “Blood and Wine” é o meu GOTY de 2016.

Top 3 do ano

Ana Cruz – Pokémon GO

Pokémon Go

Sei que tivemos grandes lançamentos em 2016 para os consoles, mas o jogo que mais me divertiu, sem dúvidas, foi o Pokémon GO. Por mais que o hype dele tenha diminuindo, ainda consigo aproveitar bastante, principalmente depois que minha irmã voltou a jogar. Então, cada momento em família deve ser valorizado.

Claro que fiquei chateada de vir um Pokémon repetido no ovo de 10km, mas surtei quando nasceu um Pikachu de um de 2km. Mas tirando a diversão, teve mais algum jogo que mais “causou” nesse ano? Lógico que não! Vida longa a Pokemon GO!

Top 3 do ano

Felipe Demartini – Unravel

Eu gosto de jogos que me tocam. De pouco adianta uma jogabilidade perfeita e gráficos maravilhosos se eu me esquecer daquele game pouco tempo depois. E nesse aspecto sentimental, tem um game que esteve em minha cabeça durante todo o ano: Unravel.

Na verdade, isso aconteceu antes mesmo do lançamento, ainda no ano passado, quando ele foi anunciado. E quanto chegou, Unravel foi exatamente aquilo que eu esperava. A simples fábula de um boneco criado a partir de um novelo de lã desgarrado fala sobre apego, família, memórias e mudanças. São temas que fazem parte da vida de qualquer um, e que aqui, são explorados de forma lúdica num jogo de plataforma dos mais bonitos.

Top 3 do ano

Leonardo Afonso – Doom

DOOM! Simplesmente a melhor atualização de um game “antigo”. Ao jogá-lo, senti como se cada aspecto do original tivesse sido analisado e trazido para os dias de hoje. Isso resultou em um jogo rápido, divertido, gostoso, deixando de lado o “realismo” imposto aos FPSs nos últimos tempos.

Agora, algo que eu não poderia deixar de mencionar, 2016 foi o ano em que me entreguei a realidade virtual. E a experiência que me fez investir meu suado dinheirinho nessa tecnologia foi RIGS. Quando eu achava que o máximo de diversão em jogar um game de robôs gigantes era ter um controle twin sticks ou um kit de Steel Battalion, fui literalmente jogado no cockpit de uma dessas máquinas e de lá nunca mais quero sair.

Menção honrosa, ainda, a Batman: Arkham VR, ser o Morcego é foda pra caral#$%!

Top 3 do ano

Ulisses Lopes da Silva – Street Fighter V

Já devem ter percebido que sou fã de jogos de luta e indies, por isso, não é nenhuma surpresa eu eleger Street Fighter V como o melhor jogo de 2016. Os outros são jogos “triple A” que não tenho muito apreço, enquanto outros foram promessas não cumpridas que nem valem menção para não despertar a revolta de alguns, pela expectativa gerada ou pelo financiamento coletivo.

Street Fighter V trouxe para o fã da saga e de jogos de luta o que era esperado desde o lançamento de Ultra Street Fighter IV. O jogo está muito bonito e divertido, apesar dos indesculpáveis vacilos de amador cometidos pela Capcom, que serão sanados com o passar do tempo.

Vale menção honrosa do retorno do The King of Fighters, a série barata que não morre nem matando, no seu 14º episódio trazendo de volta a essência e diversão dos títulos antigos, apesar da feiura gráfica. E, para finalizar, o indie Tricky Towers, que foi uma bela surpresa para mim, jogando em multiplayer presencial no BIG Festival, como antigamente. um casual que todos podem arriscar.

Top 3 do ano

Durval Ramos – Pokémon GO

Pokemon Go

Esse foi um ano bem atípico. Tivemos vários lançamentos de impacto, a chegada de novas tecnologias e até mesmo de uma geração intermediária para os consoles. Porém, quem realmente roubou a cena foi um pequeno jogo para celulares. Quer dizer, pequeno em modo de dizer, já que Pokémon GO se tornou um fenômeno como há muito tempo não se via em meio aos games.

Ainda que muita gente goste de torcer o nariz para títulos mobile, a produção da Niantic alcançou algo que muitos jogos mais tradicionais nem sequer sonham em alcançar: ser relevante. A ideia de trazer a tradicional franquia da Nintendo alcançou não só os jogadores, mas também o público casual e até mesmo quem não tem familiaridade com esse universo. Foi um jogo que foi muito além dessa bolha em que vivemos, alterou o mercado e atraiu a atenção de muita gente. Ele impactou o mercado — vide as ações da Nintendo, da Niantic e as próprias vendas de Pokémon Sun/Moon —, influenciou uma série de novos projetos e chegou até mesmo a criar serviços dedicados às caçadas.

Quem não encontrou uma loja, estacionamento ou taxista oferecendo ajuda aos treinadores? Nenhum lançamento de 2016 (ou mesmo dos últimos anos) chegou perto disso e, portanto, Pokémon GO é o game do ano sem qualquer sombra de dúvida.

Já a menção honrosa fica para Overwatch e a nova cara dada ao cenário competitivo e, é claro, Final Fantasy XV, provando que a espera realmente valeu a pena.

Top 3 do ano

Caio Vicentini – Overwatch

Não tem muito o que dizer, Overwatch foi a melhor experiência que tive esse ano na indústria de joguinhos. Por vezes caótico e confuso para quem não tem muita afinidade com o jogo, mas dada a chance, é possível ver o potencial para criar estratégias e uma imensa necessidade do trabalho em equipe. Com tantos personagens para se jogar, com visuais e mecânicas tão distintas, é viciante apenas ficar explorando as possibilidades de combinações para formar o melhor time.

Muitos ainda vão dizer que um jogo exclusivamente multiplayer ganhar de outros jogos com campanhas e histórias intricadas é um absurdo, mas um jogo que angariou uma base de jogadores devotos tão rápido e de forma tão intensa merece ao menos uma chance de cada um. Quem sabe você não se junta a nós?

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Uncharted 4

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