Depois de visitarmos Paris durante a Revolução Francesa, parece que a Ubisoft deixou escapar onde será a próxima investida da série Assassin’s Creed. De acordo com o site Kotaku, um informante ligado à empresa revelou que o novo game da franquia será ambientado na Inglaterra Vitoriana – um dos períodos mais pedidos pelos fãs.

Segundo a página, o jogo está sendo tratado sob o codinome Victory e tem previsão de lançamento para o outono americano, ou seja, entre os meses de setembro e dezembro de 2015, para PS4, Xbox One e PC. No entanto, mais do que isso, ele deve trazer algumas mudanças bastante significativas. Isso porque ele está sendo desenvolvido pela Ubisoft Quebec em vez da divisão de Montreal, que sempre liderou os assassinos desde os primeiros jogos.

Assassins Creed Victory1

O Kotaku lembra que a própria Ubisoft já havia dito que o estúdio de Quebec ia assumir uma de suas franquias anuais e que Victory é o misterioso título. E, apesar de se tratar de uma nova equipe liderando o projeto, eles não são totalmente novatos na franquia, já que foram eles os responsáveis pelos DLCs The Tyranny of King Washington, de AC3, e Freedom Cry, de Black Flag.

Outra novidade é que, ao contrário do que tivemos neste ano, não teremos jogos destinados às duas gerações, o que significa que Rogue foi realmente a despedida dos assassinos do PS3 e Xbox 360.

Como está o jogo?

Mais do que simplesmente saber que temos um Assassin’s Creed na Era Vitoriana, o pessoal do Kotaku afirma ter visto nada menos do que sete minutos de gameplay do projeto, que ainda está em fase de desenvolvimento e, portanto, passivo de muitas mudanças até o ano que vem. No entanto, o que importa é que o site descreve o game como algo muito bonito e com um visual que lembra muito aquilo que vimos em Unity – indicando que não devemos ter uma evolução tão significativa na engine – e que será possivelmente essa cena que será mostrada ao público durante a próxima E3.

Na cena em questão, um assassino sobe em uma torre e encara a cidade de Londres do alto, dando ao jogador uma rápida visão do que é a cidade. Ruas, becos e alguns acontecimentos da região são mostrados, lembrando muito daquilo que algumas missões de Unity já oferecem. Com isso, o personagem salta próximo a uma carruagem e aceita uma missão de uma mulher mascarada.

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O objetivo em questão é matar Roderick Bulmer. um homem que está traficando pequenas garotas na capital inglesa para os templários. E cabe a você eliminá-lo. No entanto, a carruagem é atacada e você entra em uma batalha enquanto o veículo está em movimento – o que deve ser uma das principais novidades desta edição do game.

Um pouco mais à frente, o personagem está na estação de Charing Cross e abandona a clássica vestimenta dos assassinos em prol de uma roupa mais discreta. Com isso, ele passa em meio a algumas missões paralelas e atividades aleatórias para chegar até seu alvo.

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Após concluir o serviço, o herói salta sobre um trem em movimento, vê soldados templários se aproximando pelo Rio Tâmisa e, então, salta sobre um monte de feno. Com isso, a câmera mostra um panorama de Londres e exibe a logo de Assassin’s Creed: Victory.

Em termos de jogabilidade, o Kataku aponta algumas adições que parecem bem interessantes. A principal delas é o gancho, que permite que o assassino se pendure em qualquer ambiente fechado, o que justifica aquela imagem em que ele brinca de ser Homem-Aranha.

O que esperar?

Mais do que um relato, o Kotak traz algumas imagens que mostram que Victory é mais do que um simples rumor, então já podemos ter como certo que teremos Londres no próximo jogo. E, enquanto ambientação e mesmo os recursos inéditos parecem empolgar, a dúvida mesmo reside sobre a equipe de desenvolvimento e o que virá disso.

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Embora a Ubisoft Quebec já tenha experiência com a franquia, não há como negar que os DLCs que ela produziu ficou bem abaixo do que os jogos em si ofereciam, como é o caso de Tyranny of King Washington.

Mais do que isso, fica a dúvida se essa troca foi para dar novos ares à série, principalmente após as duras críticas destinadas a Unity, ou se Victory não deve se diferenciar tanto daquilo que vimos neste ano para que a Ubisoft Montreal tenha tempo de desenvolver um jogo com mais mudanças significativas.

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