Apesar dos gráficos lindíssimos e os controles relativamente fáceis, assim que colocamos nossas mãos do novo título das desenvolvedoras Deck13 Interactive e CI Games, uma dark vibe irradiou em nossos corações, lembrando-nos vagamente de um jogo que recentemente aterrissou no mercado: Dark Souls.

Seja em ambientação ou design de criaturas, não há como negar que os dois se parecem.  Mas a comparação de longe é algo ruim. Os games da franquia Souls são referências de qualidade atualmente. E apesar de tudo, existem diferenças. Por exemplo: em “Lords of the Fallen”, o associate brand manager da Namco Bandai, Mike Chang, nos explicou que o intuito é fazer o jogador explorar de diversas maneiras diferentes a aventura principal. E para isso haverá à disposição três personagens, cada qual com seu respectivo caminho, sua própria classe e, por tabela, uma árvore única de habilidades.

São eles: clérigo, guerreiro ou ladrão. As classes e os respectivos personagens serão fixos, mas haverá a possibilidade de misturar as customizações, abrindo margem para o jogador misturar um clérigo com o armamento de um ladrão, se assim quiser.

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O grande trunfo da nossa jogatina estava na poderosa magia de fogo que o personagem controlável da demonstração, Harkyn, carregava e executava sobre os inimigos, podendo ser utilizada novamente apenas após um determinado período (impedindo o uso constante da habilidade pelo menos a princípio). O combate corpo-a-corpo, pelo que apreciamos, também requer estratégia. Não adianta esmagar botões e aguardar que todos os inimigos caíam ao seu redor. A inteligência artificial dos inimigos não é algo revolucionário, mas eles são audaciosos o suficiente para emboscar o personagem, e são principalmente fortes o bastante para derrotá-lo com poucos golpes.

Somadas à barra de stamina e à armadura e equipamento do personagem – que, pelo que nos foi explicado, também contribuirá em fatores físicos como o quanto o personagem poderá resistir aos golpes, ou se locomover mais rapidamente –, a conclusão é que antes de qualquer ação, é preciso todo um planejamento e principalmente um estudo da ambientação e dos movimentos do inimigo. Exemplo disso foi na demonstração, onde mesmo com as poções para recuperar a energia, Harkyn morreu diversas vezes em nossas mãos, quando a cada nova sala enfrentávamos novos inimigos, um maior e mais medonho que o outro.

Com um design de personagens que lembra um pouco o de título Darksiders, o jogo contém ainda alguns outros aspectos de fantasia medieval. Mas as semelhanças terminam por aí. A história se passa em um futuro distante, especificamente 8 mil anos depois que a humanidade derrotou um deus e todo o seu exército demoníaco. Quando os demônios começam a ressurgir e há a ameaça da entidade maligna retornar, o poderoso Harkyn é solto para lutar e pagar por seus crimes ajudando a humanidade. Para lutar ao seu lado durante batalha, ele então reúne os “lords of the fallen”.

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A conclusão após a demonstração que jogamos é de que… Falta alguma coisa. Mas “Lords of the Fallen” é um tanto diferente do título da From Software e está nas mãos de ninguém menos que Tomasz Gop, o produtor do aclamado The Witcher 2: Assassins of Kings. Distribuído pela Namco Bandai, a previsão de lançamento é para 31 de outubro no PlayStation 4, Xbox One e PC.

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