Os títulos desenvolvidos para a atual geração de consoles podem não chegar a esse tão sonhado patamar de resolução, mas a Capcom quer garantir que a remasterização de Resident Evil Remake o alcance. De acordo com as informações da empresa, a nova versão do game rodará a 1080p, só que com uma taxa de 30 fps, no PlayStation 4 e Xbox One.
No PS3 e Xbox 360, mantém-se a taxa de quadros por segundo, mas a resolução cai para os tradicionais 720p desses consoles. A Capcom explica a ausencia de uma função de 60 fps com a tecnologia usada na época para renderizar os cenários, que são, na verdade, uma série de JPGs rodados em rápida sequência, como um vídeo, de forma a criar efeitos como sombras se movendo, iluminação ou o crepitar do fogo. Um aumento na taxa acabaria modificando esse sistema, algo que a desenvolvedora não deseja fazer.
Apesar da felicidade envolvida no anúncio tão aguardado do fim dessa exclusividade para consoles da Nintendo, fãs com o olho mais atento já começaram a criticar a Capcom pelo trabalho empregado na remasterização. Como mostram as imagens de divulgação, trata-se apenas de um aumento no tamanho das texturas, quando possível, e uma aplicação de filtros, caso contrário.
O resultado é um game que, pelo menos nas imagens oficias, aparece bem mais escuro que em sua versão original, o que pode acabar ocultando diversos dos belos detalhes disponíveis nos cenários. Além disso, alguns dos locais parecem ter sido “esticados” de forma a se adequarem ao novo aspecto de tela, o que pode acabar gerando um resultado bem feio.
Além disso, uma preocupação comum se relaciona às cutscenes do game, que nas versões para Nintendo GameCube ou Wii, são vídeos e não gráficos renderizados em tempo real. O temor é que, assim como aconteceu em Resident Evil 4 ou CODE: Veronica, por exemplo, elas também não sejam remasterizadas e apareçam na nova versão com uma resolução inferior.
Seja como for, o relan em alta definição de Resident Evil Remake chega no começo de 2015 para PC, PlayStation 3, PS4, Xbox 360 e Xbox One.