Poderia muito bem ser a descrição de um novo game de Dying Light, ou então, o título dos sonhos de muita gente. Mas, na verdade, é mais um pesadelo, real, e que passa longe de qualquer coisa que tenha sido desenvolvida pela Techland. Estou falando de “Terra Morta: Fuga”, livro que inaugura a série morta-viva do brasileiro Tiago Toy e que relata, porque não, um apocalipse passado no Brasil.

Zumbis, parkous e sobrevivência nas ruas do Brasil

A história, mais especificamente, acontece no interior de São Paulo, mas tem como grande destino a capital paulista, refletindo inclusive a minha história, a do autor e de muitos outros jovens que tem como sonho morar, trabalhar e ganhar a vida em São Paulo. O protagonista é Tiago, que vê sua cidade de Jaboticabal – também a terra natal do autor – transformada em um cenário de devastação quando um vírus letal transforma todo mundo em zumbi.

Em seu favor, porém, trabalham o consumo voraz de literatura e filmes de mortos-vivos, além de uma habilidade atlética impressionante fruto de seus dias como praticante de parkour. São elementos que serão essenciais nessa jornada de sobrevivência, na qual os vivos podem ser mais perigosos que os mortos e recursos como água e comida se tornam tão importantes quanto uma boa arma para esmagar as cabeças dos zumbis.

Zumbis, parkous e sobrevivência nas ruas do Brasil

O livro começa já com uma cena de tirar o fôlego, com o protagonista muito perto de virar almoço enquanto pensa, de dentro de uma geladeira, em meios de fuga. E segue assim até o final, que deixa tudo em aberto e faz o leitor esperar ansiosamente por uma sequência, que já está quase pronta e deve sair em breve, após um financiamento coletivo bem-sucedido no Catarse.

O universo de Tiago Toy, porém, vai além e também se expande por coletâneas de contos e também mini histórias próprias. Uma delas, inclusive, tive a honra de publicar nos tempos de Resident Evil SAC. “A Princesa e o Monstro” tem fortes influências de Resident Evil e os traços de autor são ilustrados pelo rei dos desenhos, Val Deir.

Vale a pena voltar no tempo e conferir uma das edições do VideoSAC, o vlog do meu antigo site, onde falo um pouco mais sobre o livro ao som de Metallica e com participações especiais do Mussarela.

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