A sexta temporada de “Game of Thrones” chegou ao fim no último domingo (26), encerrando uma sequência semanal de surpresas, sangue derramado, combates épicos e brigas no Twitter por causa de spoilers. Agora, faltam apenas duas temporadas e pouco mais de uma dezena de capítulos para o fim da saga de Westeros, o que faz com que a ansiedade por um novo ano se misture com a aproximação do fim.
Até a próxima temporada, entretanto, ainda falta um ano. Mas você não precisa se desesperar. Confira, neste artigo, uma sequência de bons jogos para quem gosta do universo medieval de “Game of Thrones”, suas batalhas épicas e intrigas de poder. A lista, originalmente, foi compilada pelo Nuuvem, um serviço brasileiro de venda de jogos digitais, e aparece aqui com algumas modificações feitas pelo NGP.
Game of Thrones (Telltale Games)
Se a temporada do seriado acabou, uma nova pode começar agora mesmo em seu PC ou console. Ao trabalhar com “Game of Thrones”, a Telltale Games trouxe mais uma vez seu estilo bastante característico para a mesa, seguindo o mesmo formato episódico pelo qual foi consagrada e contando uma história passada entre a terceira e quinta temporadas do show.
Ao longo dos seis capítulos, seguimos a trama da Casa Forrester, que não é mencionada na televisão e aparece esporadicamente no livro. Seus membros batakharam ao lado de Robb Stark na guerra contra os Lanisters, e agora, lutam pela própria sobrevivência. Ao longo do caminho, rostos conhecidos e decisões angustiantes dão o tom da história, em uma bela adaptação da saga de George R.R. Martin para os games.
Game of Thrones, da Telltale, foi lançado em 2014 e está disponível para PC, iOS, Android, PlayStation 3, PS4, Xbox 360 e Xbox One.
A Game of Thrones – Genesis
E se na série da Telltale o grande foco de tensão são as decisões de personagens e o seguimento de uma história altamente pessoal, em Genesis, as coisas tomam uma proporção maior. O título é de estratégia e se passa ao longo de muitos séculos, mostrando o surgimento de Westeros e de muitos dos povos que participam ativamente da trama da série.
A inteligência, entretanto, tem bastante espaço aqui. Em Game of Thrones – Genesis, nem sempre o vencedor é aquele com o maior exército ou cidades mais desenvolvidas. Muitas vezes, a diplomacia e a traição têm tanta efetividade quanto a espada, e uma guerra econômica ou política pode ser tão danosa quando a caminhada de um exército. Cabe ao jogador escolher o caminho que deseja tomar neste game exclusivo para PC.
Civilization V
Enquanto o sexto título da franquia não chega, este é o que temos de mais recente quando se fala de uma das sagas de estratégia mais antigas da história dos games. Com dezenas de milhões de cópias vendidas ao longo de sua história, o título permite que o jogador assuma o controle de uma civilização desde a Pré-História até o futuro distante.
Isso inclui a criação de monumentos, o foco no desenvolvimento social e cultural, além de intrigas políticas e atos de espionagem. A diplomacia pode ser o ponto principal de sua atuação, ou então, o jogador pode ser um conquistador que leva sua influência adiante por meio do potencial bélico. Civilization V foi lançado em 2010, enquanto o sexto game da série chega em outubro. Ambos são exclusivos para PC.
Total War: Warhammer
Se você prefere ser um lutador, essa pode ser uma opção melhor. Marcando a estreia da franquia em um mundo de fantasia, Total War se encontra com o mundo de Warhammer em um título com batalhas em tempo real entre quatro facções distintas, cada uma com suas próprias habilidades, características e elementos próprios.
Ainda mantendo a lógica baseada em turnos, o décimo título da série Total War também se diferencia dos outros pela variedade de terrenos, com as zonas dominadas por cada um dos grupos podendo variar em vegetação, relevo e clima ao longo de uma mesma partida. Além disso, o título marca a introdução da magia como um elemento a ser levado em conta. O título é exclusivo do PC.
Chivalry: Medieval Warfare
Não deixe que o bom senso te engane: a piada do título é exatamente com o que você está pensando. Criado a partir de um mod de Half-Life 2, o título baseado no multiplayer traz mecânicas bastante conhecidas dos fãs de games de tiro em primeira pessoa, mas as aplica em um cenário medieval, com espadas, flechas e maças servindo como as principais armas da vez.
Com mais de dois milhões de cópias vendidas, um número bastante significativo para uma empresa pequena como a Torn Banner Studios, Chivalry: Medieval Warfare chamou a atenção principalmente da galera do YouTube, que criaram incontáveis horas de vídeos baseados no combate sangrento e inusitado do jogo, que está disponível para PC, PS3, Xbox 360, Xbox One e PlayStation 4.
The Banner Saga
Se você não é talhado para a guerra, entretanto, pode preferir algo diferente, e Banner Saga, da Stoic, pode ser interessante. Com temática viking, esse RPG não esconde que foi influenciado por “Game of Thrones” e outros títulos clássicos, como Shinning Force e Final Fantasy Tactics. O resultado é um jogo em que a estratégia e a inteligência têm mais espaço do que a força.
Opções de diálogo e ações criam relacionamentos entre os personagens, enquanto a montagem de um grupo acaba se tornando mais importante do que a história de um único personagem. Mortes e perdas não significam game over, e a ideia é que o jogador tenha de lidar com as consequências de seus atos e decisões erradas, prosseguindo e melhorando na medida em que o tempo vai passando.
Lançado em 2014 para PC, iOS e Android, Banner Saga chegou em janeiro ao Xbox One e PlayStation 4. Uma versão para o PS Vita também foi prometida, mas até agora não chegou. Uma sequência foi lançada em abril e estará nos consoles em julho.
Crusader Kings II
Os casamentos por interesse, alianças escusas e traições são o centro do jogo da Paradox. Ainda podemos considera-lo como parte do gênero estratégia, mas aqui, em vez de estarmos no papel de um comandante de uma nação, assumimos a persona de uma família, cuja dinastia precisa ser trabalhada para ganhar influência ou se tornar uma nulidade na história.
Mais do que apenas consolidar o poder, a união entre personagens pode significar a diferença entre vitória e derrota, já que uma das possibilidades de “game over” é a morte de um representante sem herdeiros. Os filhos carregam consigo traços de personalidade, habilidades e genética dos pais, por isso, saber escolher bem as alianças e matrimônios é essencial. Crusader Kings II é exclusivo para PC e foi lançado em 2012.
Dragon Age: Inquisition
Se em “Game of Thrones” temos os White Walkers, na série Dragon Age temos os Darkspawns, uma raça que mora no subterrâneo de Thedas e tentam arduamente dominar a superfície. E em Inquisition, a ameaça vem dos céus, com uma abertura permitindo a chegada de demônios ao mundo, sendo o jogador o único capaz de fechá-la.
Eleito como melhor jogo de 2014 pelo The Game Awards e diversas outras publicações especializadas em jogos, o game da BioWare permite que os jogadores assumam tanto a clássica perspectiva top-down quanto uma visão em terceira pessoa, se assemelhando mais a um RPG de ação. Dragon Age: Inquisition está disponível para PC, PS3, Xbox 360, Xbox One e PlayStation 4.
The Witcher 3: Wild Hunt
E já que estamos falando de GOTY, não tem como deixar de fora a saga derradeira de Geralt of Rivia, o “bruxeiro” do título. Em The Witcher 3: Wild Hunt, ele se coloca no caminho da “Caçada Selvagem”, um exército de cavaleiros vermelhos que está deixando destruição em seu rastro.
Com um sistema de economia próprio e centenas de missões para serem concluídas, o título da CD Projekt Red dá liberdade total ao jogador, que pode escolher desde a ordem em que vai completar os objetivos até suas especializações. O mesmo vale também para as alianças que serão construídas e também para os amores, com direito a cenas quentes como as vistas na série da HBO.
E se o mundo gigantesco de Wild Hunt já não fosse suficiente no game originalmente lançado em 2015, a CD Projekt Red caminhou ainda mais com a recente expansão Blood and Wine, passada em uma região intocada pela guerra que está devastando todo o mundo. Gwent, o jogo de cartas visto no título, também já está disponível em versão física e deve ganhar edição digital em breve. The Witcher 3 foi um dos primeiros jogos anunciados para a atual geração de consoles, tendo sido lançado para Xbox One, PlayStation 4 e PC.
This War of Mine
Não são apenas os personagens principais de uma guerra que sofrem suas consequências. Quando há conflito, toda a população padece, mesmo não estando envolvida nos conflitos nem achando que eles são uma boa opção. This War of Mine não é um jogo medieval, mas sim, inspirado na Guerra da Bôsnia, mas ainda assim, mostra os reflexos extremante danosos de eventos desse tipo sobre o povo.
Aqui, nada de militares ou especialistas. O jogador controla gente comum, que deve apostar na própria sorte e naquilo que conseguirem encontrar nos cenários destruídos para se manterem vivos e sadios até o final da guerra. Ao todo, são 12 personagens com diferentes características, e atividades variadas a serem executadas durante o dia ou a noite. This War of Mine está disponível para PC, iOS, Android, Xbox One e PlayStation 4.