Após provocar os fãs com uma revelação exclusiva, a Sony Online Enterainment anunciou nesta quinta-feira (10) o game H1Z1, um MMO de sobrevivência com zumbis. Com previsão de chegada ao mercado em cerca de um mês e meio, o jogo será disponibilizado primeiro no Steam e, depois, para o PlayStation 4.
Com um preço inicial de US$ 20, cerca de R$ 45, mas só para quem quiser ter acesso antecipado a ele, a imagem conceitual e informações preliminares indicam se tratar de mais um jogo na linha de DayZ. Mas, de acordo com a SOE, esse não é o caso, já que o game traz uma série de diferenciais que o tornarão apenas único não apenas no nicho dos mortos-vivos, mas também no mercado de MMOs como um todo.
É o caso, por exemplo, do uso de servidores com as mais diferentes regras, capazes de abrigar milhares de jogadores em diversos modos de jogo, todos rodando ao mesmo tempo. Baseando-se nisso, a Sony também pretende aproximar os usuários do desenvolvimento, utilizando uma ferramenta de criação de itens que permitirá a cada um sobreviver como achar melhor e compartilhar suas obras com outros parceiros online.
No que foi descrito como um profundo sistema de criação de itens, será possível montar desde os clássicos coquetéis Molotov até outras “surpresas divertidas”. Provavelmente você não verá as armas insanas de jogos como Dead Rising, por exemplo, mas a desenvolvedora promete dar liberdade para que os jogadores utilizem bem os recursos disponíveis.
Isso sem falar em um sistema de economia dinâmico, do qual a SOE não falou muita coisa. Vale citar também o uso da engine Forgelight, a mesma usada em Planetside 2, game que serviu como uma das grandes bases para H1Z1. O mesmo sistema de divulgação de novidades também será usado aqui e os jogadores sempre saberão exatamente quais mudanças estão sendo realizadas pela desenvolvedora no mundo do game.
Falando em economiza, o título será free-to-play, mas claro, contará com um sistema de microtransações. Além do valor cobrado pelo early access no Steam, H1Z1 não deve vender nenhum item que seja essencial à sobrevivência, como itens e armas. Exatamente o que será comercializado, então, ainda está em aberto, mas a SOE pensa em roupas especiais e outros equipamentos extras de acordo com o demandado pelos próprios jogadores.
Como o nome já indica claramente, H1Z1 se passará em um mundo completamente devastado por um apocalipse zumbi que aconteceu 15 anos antes. Um vírus transformou boa parte da população em monstros sedentos por sangue e transformou “a morte na única certeza”. O que se segue é uma luta pela sobrevivência contra uma ameaça cada vez maior.
Como normalmente acontece, porém, os infectados não serão as únicas ameaças. Diariamente, os sobreviventes também deverão lidar com animais selvagens e até mesmo com os outros humanos, já que todos buscam desesperadamente pelos poucos recursos disponíveis no planeta. A necessidade de abrigo também terá um papel importante, o que indica algum uso de elementos naturais para compor a tensão.
País digital
Como em qualquer MMO, o mundo é aberto e cheio de atividades para serem realizadas. E é aqui que aparece uma das maiores ambições da Sony Online Entertainment, que quer construir uma réplica dos Estados Unidos infectados. Começando a partir de uma cidade, com centros urbanos e espaços abertos, a ideia é expandir o universo do game de forma que ele fique cada vez maior e mais rico.
Essa imensidão também virá acompanhada de um senso de comunidade, por meio do qual o jogador poderá montar gangues e dominar construções para criar suas bases. Além disso, será possível construir edifícios com o uso de elementos naturais e outros itens. Tais funções, apesar de promover mais segurança, também podem se tornar um chamariz para inimigos e invasores.
A ideia é dar liberdade total. Citando The Walking Dead, o presidente da SOE, John Smedley, afirmou que quer ver Woodbury sendo reproduzida no game, ou, então, que um grupo de jogadores se refugie em uma prisão abandonada. Quem quiser, porém, também pode se transformar em um nômade, rodando pelo mundo do game em um dos veículos disponíveis e tendo uma casa por dia, consumindo seus recursos e seguindo em frente. Quase como o vírus que deu origem a tudo isso.