A desenvolvedora de Dead Island, a Techland, está de fora da sequência e de todos os spin-offs relacionados à franquia. Para muita gente, a notícia é boa, já que o trabalho da empresa ficou aquém do desejado e não necessariamente foi um sucesso de crítica, apesar de ter sucesso de vendas o suficiente para se transformar em uma série. Agora, em uma entrevista para o Eurogamer, o designer Maciej Binkowski explicou mais ou menos o que aconteceu.
De acordo com ele, apesar de Dead Island sempre ter sido alardeado como um jogo da Techland, a franquia realmente pertencia à Deep Silver. A ideia por trás do título realmente foi da desenvolvedora, que não pode fazer nada para reter a propriedade, ganhando em troca o financiamento para criar o primeiro game e sua expansão, Riptide. Ambos mais ou menos com o mesmo resultado nas análises da mídia.
Binkowski não entra em detalhes sobre o motivo que levou à separação entre as duas empresas, mas também não nega que ela existiu, afirmando a existência de diferenças criativas e em relação aos rumos dos projetos seguintes. Segundo ele, o fato de se virem obrigados a deixar Dead Island para trás levou os executivos e designers da companhia de volta à prancheta, para criar um novo produto e, agora, negociar com ele de forma mais adequada. Foi assim que nasceu Dying Light, game da empresa que será distribuído pela Warner e chega em abril.
https://www.youtube.com/watch?v=NlERNinvC-E
Foram justamente as tais “diferenças criativas” que permitem que a Techland, agora, fique tranquila em relação a seu novo game e as comparações com o projeto passado. Segundo Binkowski, a Deep Silver segue agora em uma direção diferente com Dead Island 2, um game mais colorido e com foco no humor, enquanto Dying Light retém o aspecto sério e desolador dos games originais. É o que a empresa mostra, por exemplo, com o vídeo acima, uma longa e violenta sessão de gameplay comentado do game.
Dying Light será lançado para PC, PS3, Xbox 360, PlayStation 4 e Xbox One.
