Estou aqui novamente com mais um Top 3. Agora é a vez de elegermos nossos três personagens favoritos, aqueles que, quando aparecem, abrimos um sorriso no rosto, um sentimento bom (ou não) invade nossos corações. Às vezes nem entendemos o por quê, mas esses “carinhas” entram na nossa lista de preferências. Com vocês, os preferidos da galera do NGP.
Felipe Demartini
– Billy Coen (Resident Evil Zero): É claro que a minha franquia preferida não ia faltar aqui. Apesar de aparecer em apenas um game (dois, se você contar a série Chronicles), Billy tem uma das histórias mais completas da franquia e é também o personagem que mais varia do rol de escoteiros e super-heróis que vimos nos games de horror.
Em vez de ser super bonzinho, ele coloca a si mesmo talvez não em primeiro lugar, mas com bastante destaque. Com nuances que deixam bastante mistério em seu passado, Billy, acima de tudo, é um dos poucos protagonistas da série com começo, meio e fim. Alguém que, ao contrário do que muita gente fala, não deveria voltar. Ele cumpriu seu papel, deixou sua marca e é justamente por isso que entra em terceiro lugar na minha preferência.
– Vaas Montenegro (Far Cry 3): Um dos melhores vilões da sétima geração de consoles e, infelizmente, também um dos mais subutilizados. Vaas tem a mistura certinha de tranquilo e lunático para te deixar com medo, mesmo estando na cadeira de casa e bem longe da ação de Far Cry 3.
É ele quem dá o tom dos minutos iniciais do game e é a sombra dele que faz com que o protagonista Jason fique no limite durante boa parte do título, questionando a própria sanidade e sua transformação em um assassino. Um vilão que, infelizmente, foi embora cedo e poderia ter dado bem mais.
– GLaDOS (Portal): O principal motivo de Portal ser uma de minhas franquias favoritas não é o fato inusitado dele ser um FPS sem tiro ou os enigmas de quebrar a cabeça, e sim, o brilho da personagem principal que, na verdade, nem é uma pessoa de verdade.
GLaDOS tem uma dublagem fantástica, uma língua afiada e uma maldade incríveis, tudo escondido dentro de uma máquina. Não tem como não se sentir incomodado com os comentários dela ao longo da partida, e depois, não se envolver com a história de origens contada no segundo game da série.
Jessica Pinheiro
– Yuna (Final Fantasy X): Pela determinação e a disposição que ela tem, ao ponto de até sacrificar a si mesma em prol do seu maior objetivo durante o jogo. A personalidade dela também merece destaque: ela faz o que for preciso para cumprir uma meta, mas sempre visando o bem de seus amigos e todos os demais. Se impõe quando é preciso ou quando algo não parece certo, e mesmo parecendo frágil ela sabe se virar muito bem sozinha.
– The Boss (Metal Gear Solid 3): É difícil falar da The Boss sem soltar spoilers, mas vamos lá. Ela é uma mastermind em táticas de guerra e extremamente leal ao seu país. Não mede esforços para cumprir sua missão final, sendo capaz até de sacrificar sua honra, reputação e laços se necessário. Sua presença é altamente intimidadora e ao mesmo tempo especialmente inspiradora.
– GLaDOS (Portal): Quase pelos mesmos motivos do Demartini! O fato é que a GLaDOS possui muitos núcleos de inteligência (e de memórias) dentro de si e ela faz proveito da que melhor lhe for conveniente no momento em que precisar. Suas melhores características sem dúvidas são o orgulho, o sarcasmo, a crueldade, e claro, as piadas de humor negro.
Italo Oliveira
– Pikachu (Pokémon): Jogar Pokémon Red foi a grande experiência que tive jogando Pokémon, apesar de meu primeiro monstrinho ter sido o Charmander (e eu tenho um carinho muito grande por ele), o Pikachu foi o primeiro que capturei. Quando surgiu a versão Yellow, onde ele era a estrela (seguindo o sucesso do anime), meu sentimento só cresceu em relação ao ratinho elétrico. Em todos os jogos de Pokémon eu tive um Pikachu na equipe (Exceto BW, que foi o único jogo que não contou com ele).
– Leona Heidern (The King of Fighters): Meu ingresso nos fliperamas se deu com The King of Fighters’94, um jogo no qual era escolhida a equipe e não o personagem individual. Eu sempre jogava com o time do Brasil (porque será?!). Em KoF’96, um dos meus personagens favoritos, Heidern, saiu e em seu lugar entrou Leona. Devo admitir que tive receio de usá-la em minha equipe, entretanto, conhecendo melhor a lutadora e sua história misteriosa, que envolvia até mesmo uma ligação com o principal vilão do jogo na época, Orochi, ela se tornou minha “salva ficha”.
– Leon S. Kennedy/Claire Redfield (Resident Evil 2): Quando tive o primeiro contato com RE2 no disco preview que acompanhava a versão do diretor do primeiro jogo, lembro que fiquei maravilhado com a continuação daquele título que tinha mudado minha maneira de pensar sobre videogame. Quando finalmente tive a oportunidade de jogar, mesmo não sendo a versão que me criou a expectativa, ainda assim fiquei maravilhado.
Ao contrário do RE original, dessa vez tínhamos dois personagens inexperientes, a civil Claire e o policial novato (em seu primeiro dia de serviço) Leon Kennedy. As tramas interligadas dos protagonistas só me faziam ter mais vontade de jogar, descobrir tudo e especular o que estava por vir, além de teorizar qual seria a verdadeira combinação de cenários. O ponto é, Leon e Claire passaram a ocupar um espaço em meu imaginário e sempre que eu penso em um personagem, não importando o contexto, é deles que eu lembro.
Diogo Fernandes
– John Marston (Red Dead Redemption): De todos os jogos da Rockstar, que não economiza em nos apresentar carisma em forma de protagonistas, John Marston certamente nunca será esquecido por mim. Desde o início de Red Dead Redemption, o jogo já nos apresenta um personagem com uma história rica, com o passado conturbado como um fora da lei, sua tentativa de redenção, tendo que voltar ao mundo que deixou pra poder viver em paz com sua família e um dos finais mais corajosos que me lembro em videogames.
O jogo inteiro traz boas lembranças de seus personagens secundários e como estamos personificados como o John Marston, no sagrado “mundinho”, lembramos todos eles com uma ponta de saudade, e vontade de reviver tudo aquilo. Recordando os diálogos de John com a Bonnie, a reveladora conversa Dutch no penhasco antes do vilão morrer, a música Compass ao voltarmos pra casa e então… aquilo. Se Red Dead Redemption foi o jogão que foi, certamente deve-se ao seu protagonista e como fomos ele naquele lugar.
– Ezio Auditore da Firenze (e de quebra, Altaïr Ibn La’Ahad) (Assassin’s Creed): Quando um amigo meu me disse: “Diogo, dá uma olhada nesse jogo, Assassin’s Creed, é bem maneiro”, ele me apresentou algo que agradeço-o até hoje. Conheci a história do credo dos assassinos e vi o maior deles, Altaïr. Arrogante e o melhor no que fazia, aprendeu novamente como se portar como um membro da Ordem e se tornou o maior mestre dos assassinos e senhor de Maysaf.
Mas olhando os primeiros quatro jogos, tudo girando ao redor de Ezio Auditore da Firenze, acompanhei toda a trajetória do italiano com ansiedade, cada detalhe dos acontecimentos e da sua história culminando na cena final de Assassin’s Creed: Revelations, o “encontro” e o sentimento de trabalho feito por todos os anos como assassino, servindo os propósitos de trabalhar nas trevas para servir à Luz. Poucos personagens despertaram em mim o sentimento de dever cumprido no fim de uma série de jogos e o maior deles foi o de Ezio feat. Altaïr.
– Mario (Super Mario Bros): Sim, eu sei que é clichê e não me importo nem um pouco com isso. Meu personagem favorito do mundo dos videogames é ele: o Mario. Uma vez ouvi uma frase que é muito verdadeira: quem não gosta de Super Mario, qualquer um deles, não pode ser uma pessoa feliz. Sempre que possível, lá estou eu jogando algum deles. Só pra passar um tempo pulando sobre o Bowser ou correndo e saltando para ouvir o “Yuhuull” no Super Mario 64. Suas histórias são simples, alguns diriam infantis, como boa parte dos jogos da Nintendo, mas vejo eles como uma diversão sem tamanho. E nas palavras de Shigeru Miyamoto, não se levam tão a sério, apenas para se divertir.
O bigodudo é um ícone, foi um dos primeiros personagens que muita gente reconheceu como um protagonista de jogo, que se apegam e lembram-se dele, até os dias de hoje. Quando a vontade de jogar video games aparecia quando criança, eu ligava o saudoso Nintendinho, a música da fase 1 – 1 do Super Mario Bros já vinha à cabeça e passava a tarde toda com aquele personagem. Até hoje é assim. Sempre que penso em videogames, mesmo com toda a evolução, lembro de Super Mario. E por isso ele está no meu topo, e sempre estará.
André Ceraldi
– Jill Valentine (Resident Evil): A lista não pode deixar de ter a personagem responsável por me introduzir na franquia Resident Evil. Já se passaram 17 anos desde meu primeiro contato com a franquia, onde em um PS1 emprestado joguei Resident Evil a partir de um save de um amigo, que estava na Guardhouse. Foi amor ao primeiro zumbi, e desde então, ao jogar um game da série, sempre que há essa oportunidade, escolho a mulher antes do homem.
Não há muito mais o que falar, Jill hoje é uma das personagens mais experimentadas e saturadas da franquia, mas eu nunca vou esquecer das sensações que tive no já longínquo 1997, quando experimentei RE pela primeira vez controlando Jill em meio aos perigos da Mansão de Spencer. Aquelas sensações me marcaram muito, tanto é, que ainda hoje, 17 anos depois, não consigo fazer nenhuma lista de personagens preferidos sem colocar Jill e relembrar com carinho “tudo que já passamos” nesses inúmeros anos de Resident Evil.
– Ultimecia (Final Fantasy VIII): Uma das vilãs mais complexas que já tive o prazer de enfrentar, ainda mais considerando que, por trás de toda a construção de seu personagem e motivações, existe uma teoria, a famosa R=U, que dá ainda mais profundidade a esta personagem épica, que é sem dúvidas o grande destaque de Final Fantasy VIII, e que me fez amar ainda mais este jogo.
A feiticeira que buscou a compressão do tempo para unir passado-presente-futuro e reinar absoluta nessas três épocas traz dentro de si uma dose absurda de rancor para com os humanos. Caçada e combatida por estes, Ultimecia usou todo o seu poder para unir os três tempos, e se a teoria R=U for tão verdadeira quanto parece ser, além de vingança contra a humanidade, ela busca redenção. E é justamente esse um dos pontos chave de FFVIII, não só por parte de Ultimecia, mas também de Squall, o personagem principal do jogo, que em diversos momentos vai em busca desse sentimento para compensar erros cometidos. Apesar de só “aparecer” na metade final do jogo, Ultimecia é apresentada de forma magistral, e colocada sempre um degrau acima dos demais personagens, algo que ela merece devido a seu imenso poder e a sua triste história.
– Ezio Auditore (Assassin’s Creed 2, Brotherhood e Revelations): Apesar de ser composto por uma série de clichês, Ezio é o mais carismático e incrível personagem da franquia que hoje é a minha favorita. Com uma história ascendente, ele é apresentado como um jovem rico de Florença, que após a morte de seu pai e irmão pelas mãos dos Templários, deu uma guinada de 180 graus em sua história, se tornando, com a ajuda de seu tio e alguns aliados, um membro da ordem dos Assassinos.
Ezio vai em busca de vingança contra aqueles que mataram sua família, mas após consegui-la, segue além e se torna um dos principais membros da Ordem, liderando ofensivas contra os Templários em diversos locais, desde Florença, Veneza, até Roma, o seio do poder na Europa. Vingança, justiça e respostas guiam a jornada de Ezio nos três melhores jogos da franquia Assassin’s Creed, compondo assim um arco épico na história, mostrando uma evolução do personagem, que é muito mais que um Assassino. Ele também se mostra um líder nato, exímio negociador e um homem que não abandona seus amigos, nem nos momentos mais difíceis. Além disso, não deixou de lado traços de sua personalidade na juventude, quando ele era um conquistador inveterado e trazia consigo um senso de humor que muitas vezes lhe causava problemas.
Edes WR
https://www.youtube.com/watch?v=8ac6MLP4CSM
– Terry Bogard (Fatal Fury/ The King of Fighters): Anos 90, época em que locadoras e fliperamas eram lugar comum aos “gamers”, onde construí muito do meu gosto por jogos e também a época em que conheci os animes. Street Fighter sempre esteve por aí e seus personagens, apesar de carismáticos, não me geravam apego além dos jogos. Uma relação completamente diferente da que tive com a série Fatal Fury, que além de gostar muito dos jogos, foi a primeira que vi ganhar vida nos animes. Acompanhar as lutas do Terry contra Geese, Krauser e o adversário exclusivo do anime, Laocorn, contribuíram para eu me afeiçoar ao protagonista de uma forma fantástica, e, hoje em dia, com uma nostalgia emocionante.
– Adam Jensen (Deus Ex): A temática futurista, especificamente a cyber-punk, sempre me encantaram desde que me conheço por pessoa. Seja em quadrinhos ou filmes, a ideia de pessoas “melhoradas” através de implantes robóticos, inteligência artificial e armaduras robóticas me atraía de forma a acreditar fortemente que um dia isso será possível. Na realidade do jogo Deus Ex, mais precisamente o Human Revolution, toda essa temática é explorada de um forma tão crível e com uma estética tão interessante que eu não tinha como me apegar. Coroando tudo que descrevi acima, o protagonista Adam Jensen é basicamente o que eu, como bom nerd, gostaria de ser: um cara bom naquilo que faz, que graças aos implantes robóticos se torna o melhor.
– Nilin Cartier-Wells (Remember Me): Ainda no campo da ficção futurista cyber-punk, Nilin é protagonista do game Remember Me que passou despercebido por muitos, graças às péssimas notas que recebeu, que foram bastante justas, eu concordo. Mesmo não estando em um jogo bom, ela é uma personagem belíssima na minha concepção tanto em seu design quanto sua personalidade, fugindo das mesmices das “gostosonas” que costumamos ver nos jogos, sendo uma mulher forte mas ao mesmo tempo indefesa ao perder as memorias durante a trama. Toda a ambientação e a forma como ela se encaixa no mundo do game me fazem ter um carinho muito grande pela personagem.
Leonardo de Souza Afonso
– Joe Musashi (Shinobi): Além de estrelar o primeiro arcade que joguei na vida, Joe Musashi me acompanhou por vários anos. No Master System, Mega Drive, PlayStation 2 e até no Game Boy Advance e Nintendo 3DS. Infelizmente, diferente de Ryu Hayabusa, Joe não se deu muito bem nas novas gerações, sendo, na minha opinião, Shinobi III: Return of the Ninja Master o ponto mais alto da sua carreira.
– Kain (Legacy of Kain): O que eu mais gosto nele é que, no decorrer de sua saga ele mudou pouco: foi de um nobre ambicioso e sanguinário para um nobre vampiro ambicioso e sanguinário. Sintetizando, ele é um vampiro badass que suga o sangue de suas vítimas a um metro de distancia, e ironicamente ainda é “o escolhido” para salvar Nosgoth. Tem como não gostar?
– Psycho Mantis (Metal Gear Solid): Só o aspecto visual desse personagem seria o bastante para estar no topo, mas a sensação que ele proporcionou quando o enfrentamos em Metal Gear Solid, de PSOne, foi FODA! A “leitura” da mente, do memory card, o “bug” no vídeo, foi de explodir a cabeça na primeira vez que joguei.
Ana Cruz
– Cidolfus Orlandu (Final Fantasy Tactics): Só tenho um adjetivo para descrever esse personagem: O Chuck Norris de Final Fantasy. Quando eu o vi, logo pensei: “o que esse velhinho vai fazer ?” A resposta veio logo na primeira batalha em que eu o usei. Simplesmente um dos personagens mais fortes que já vi, ele tinha as habilidades de todos os espadachins do jogo. E como se não bastasse, era muito forte, com quase que fatais. Mesmo a dificuldade diminuindo consideravelmente, quando o Orlandu estava em batalha, eu abria um sorriso no rosto quando era a vez dele.
– Piers Nivans (Resident Evil 6): Sinceramente, fiquei até com medo de colocá-lo na lista, mas como ainda não tinha muita polêmica, aqui está. Eu sei que temos Jill, Chris, Leon, Claire e por aí vai, mas Piers foi um dos únicos personagens novos desde Resident Evil 4 que eu realmente gostei. Um verdadeiro herói, honrou a B.S.A.A., devolveu o bom senso a Chris e ainda se sacrificou para que o capitão pudesse sobreviver. Sem falar que o final dele foi muito emocionante, me partiu o coração, ainda mais por saber que ele não estará num novo RE. Por mais odiado que o RE6 seja, não por mim, o Piers foi um personagem que, na minha humilde opinião, seria um bom substituto ao Chris.
– Ryu (Street Fighter): O primeiro amor a gente não esquece. Foi meu primeiro jogo, logo então, não tinha como ficar de fora. Enquanto todos meus amiguinhos jogavam com o Ken ou Guile, lá estava eu com o protagonista Ryu. Foi sempre assim com todos os games da franquia, até passei raiva quando aquele jaguara do Alex o substituiu como personagem principal, mas claro que minha querida Capcom consertou o erro e logo (depois de anos) surgiu o Street Fighter IV. E adivinha, lá estava eu jogando com o Ryu novamente.
Alguns dizem que o caso é meio patológico, porque se caso estou jogando com outro, eu me incomodo quando luto contra ele. Não adianta, Ryu sempre estará no topo da minha lista.
Mas e aí, qual é o seu personagem preferido? Deixe nos comentários.