Um grupo de quatro hackers que invadiram os servidores da Microsoft, Epic Games e do próprio governo americano está sendo indiciado pelo FBI por crimes virtuais, roubo de propriedade, fraude e conspiração. A abertura do processo foi anunciada nesta quarta-feira (01) e se refere a ações realizadas em 2011.

O ato teria sido responsável pelo vazamento de informações sobre o Xbox One, um console que ainda estava em desenvolvimento, além de imagens e informações confidenciais sobre jogos como Gears of War 3 e Call of Duty: Modern Warfare 3. Além disso, o grupo é acusado de roubar um software de simulação utilizado para treinar pilotos de helicópteros militares. Apesar de tudo, dados de clientes e usuários não foram obtidos como parte da ação.

As idades dos acusados variam dos 18 aos 28 anos. Dois deles, Sanadodeh Nesheiwat e David Pokora, confessaram os crimes, enquanto os outros, Nathan Leroux e Austin Alcala, tentam provar sua inocência. O julgamento está marcado para acontecer em janeiro do ano que vem.

Mas, desde já, o caso é visto com grande prioridade pelo governo e o FBI, justamente por representar uma situação em que um estrangeiro – Pokora, que mora no Canadá – invadiu sistemas dos Estados Unidos e obteve sucesso no roubo de informações. A pena não apenas para ele, mas para todos os outros, pode chegar a cinco anos de prisão, além de multa no valor de US$ 250 mil.

Além disso, como parte do caso, australiano Dan Henry está sendo processado pelas autoridades de seu país pela tentativa de vender um kit de desenvolvimento do Xbox One roubado. Ele utilizou o eBay para passar o produto para a frente mas foi capturado pelo FBI antes que pudesse completar a negociação.

Com informações do Eurogamer.

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