Os últimos dois anos não foram lá muito brilhantes para a Capcom, com pouquíssimos lançamentos, quase nenhum game de peso e muitas promessas. Foram justamente tais fatores que levaram a empresa a, mais uma vez, rever suas expectativas de lucro para o atual ano fiscal, que se encerra no fim de março, e reduzir em quase 20% as previsões de ganho.
Agora, a desenvolvedora espera chegar a um faturamento de ¥ 65 bilhões no período, com ganhos de ¥ 6,8 bilhões motivados pela venda de jogos digitais e títulos de catálogo. Resident Evil HD Remaster, lançado em novembro no Japão e que chega ao Ocidente em 20 de janeiro, deve contribuir para esse resultado, mas como um relançamento, não deve trazer números tão astronômicos assim. Antes, a expectativa era de chegar a ¥ 80 bilhões no período.
O panorama, na realidade, parece até positivo. Apesar de uma redução no faturamento, a Capcom aponta um pequeno aumento nos lucros, na casa dos ¥ 200 mil, como fruto da desvalorização da moeda japonesa em relação ao dólar e euro. Assim, as receitas vindas de países da Europa e América do Norte, na conversão, acabam gerando mais dinheiro para a empresa e dando uma pequena fortalecida nos resultados.
A partir deste ano, porém, a Capcom promete mudar um pouco as coisas, por meio do anúncio de grandes jogos, mais relançamentos e anúncios de franquias que os fãs vêm esperando. Essa é a promessa, pelo menos, e a situação parece ser melhor que a de dois anos atrás, quando uma série de parcerias com estúdios ocidentais e uma segmentação profunda nos times de desenvolvimento de seus escritórios japoneses levaram a títulos com qualidade abaixo do esperado.
