O relatório financeiro mais recente da Ubisoft foi estrelado, com um aumento de mais de 55% nas vendas de jogos, principalmente de suas franquias consagradas. Mas, como não poderia deixar de ser, a empresa também tocou em pontos negativos, descrevendo como “dolorida” a experiência de converter a engine da franquia Assassin’s Creed para o lançamento de Unity, um dos mais recentes games da série.
De um lado, segundo a empresa, estavam os gráficos mais bonitos já vistos em um título da saga. De outro, os problemas de desempenho, bugs e travamentos que dificultaram a experiência para muita gente e motivaram, entre outras coisas, na entrega de jogos gratuitos e no cancelamento do Season Pass do jogo como forma de pedir desculpas aos fãs.
Segundo o presidente da Ubisoft, Yves Guillemot, tudo isso aconteceu devido ao fato de a empresa ter tomado a decisão de converter sua engine para os novos consoles. Isso demandou um trabalho completo de reconstrução da tecnologia, que no fim das contas, acabou não sendo realizado de forma satisfatória. Por outro lado, o executivo ponderou que situações assim acontecem com todos e, sem citar nomes, afirmou que outras empresas também sofreram do mesmo mal.
Apesar de tudo isso, ele disse não temer que a imagem da marca Assassin’s Creed tenha ficado manchada devido aos problemas. Para ele, erros acontecem e para o novo título da série, que ainda não foi anunciado mas chegará às lojas ainda neste ano, as coisas devem ser diferentes. O trabalho com Unity ensinou muita coisa para a equipe de desenvolvimento e, agora, Guillemot acredita que eles estão mais capacitados para entregarem um trabalho de qualidade.
Mesmo com todos os problemas e críticas, Assassin’s Creed: Unity e Rogue, juntos, foram responsáveis por um dos maiores números do relatório da Ubisoft, com um total combinado de mais de 10 milhões de cópias enviadas às lojas do mundo. A expectativa, agora, é que o jogo deste ano – Victory, segundo os rumores – repita tais resultados.
Com informações da Game Informer.