Relic Hunters é um jogo indie brasileiro, desenvolvido pelo time da Rogue Snail, já disponível gratuitamente na Steam para o deleite de qualquer jogador que goste de atirar em patos espaciais malignos com armas bonitinhas.
O jogo tem uma pegada artística bem conceitual, com cores vivas e que combinam muito bem com a velocidade do título. Sem dúvida, a arte e a música são os grandes diferenciais dentre a tonelada de games que vemos sendo lançados diariamente na Steam. Relic Hunters traz uma proposta nova, de estética simples, combinando perfeitamente a violência de um tiroteio com um mundo bonito e criativo.
Você começa podendo escolher dois personagens, um capaz de usar bombas e armas, e outro com gigantescas luvas de metal, e armas também. Claro que eu comecei a jogar com a mina. É agradável dar uns socões com dash que transformas os patos e demais pássaros em caveirinhas.
Além de ser um game divertido, uma das propostas dos desenvolvedores é deixar o código aberto para qualquer um com interesse em criar mods ou novos jogos
Porém, a parte que mais me chamou a atenção foi a de procurar as relíquias. Após toda a ação, em algumas fases, você aperta um botão que ativa algo que parece ser um sonar, que faz uns barulhos e efeitos como se indicando que você está perto ou longe do tesouro. O herói segue usando isso até chegar no ponto certo e cava até descobrir os fragmentos de uma peça antiga.
Porém, eu gostaria que isso fosse uma constante no jogo, e a exploração fosse mais trabalhada. É uma mecânica muito divertida e curiosa que atiça a o espirito aventureiro de jogadores exploradores como eu.
Para todos aqueles que estão querendo dar uma olhada no que o Brasil está fazendo, Relic Hunters vale a pena.
Além de ser um game divertido, uma das propostas dos desenvolvedores é deixar o código aberto para qualquer um com interesse em criar mods ou novos jogos, usando o título como um começo. Uma ideia, sem dúvida, ousada que incentiva o jogo a ter mais vida e, talvez, ajude a criar uma comunidade mais fiel.
Umas das coisas que me incomoda é o pouco trato que algumas artes tiveram na abertura do jogo. Algo meio fora de contexto, como se tudo ainda fosse um rascunho largado como arte final. No entanto, entendendo que, se a ideia do jogo é estar em constante construção pela comunidade, talvez essa pegada artística seja parte desse discurso. Talvez. No fim, o que importa é que me diverti jogando, apesar da dificuldade escalar muito rápido e todas as fases serem uma versão com mecânica repetitiva, artisticamente muito parecida e mais difícil da anterior.
Para todos aqueles que estão querendo dar uma olhada no que o Brasil está fazendo, Relic Hunters vale a pena. É de graça, então, por que não?