Para quem não me conhece, lá vai uma historinha: sempre joguei video game. Dynavision, Super Nintendo, PlayStation, PS2. Entretanto, só fui ter meu primeiro console da sétima geração em agosto de 2012, ou seja, sete anos após o lançamento das primeiras versões do PS3 e Xbox 360. A maioria dos jogos que lançaram depois daquele ano, como The Last of Us, GTA V, Tomb Raider, South Park: Stick of the Truth, Resident Evil 6, consegui jogar na época do lançamento.
Mesmo antes de comprar meu primeiro console, consegui jogar alguns games usando o dos amigos, assim foi com Resident Evil 5 e God of War 3. Mas foram sete anos sem video game, e deixei uma infinidade de jogos bons para trás. Agora que estou correndo atrás do “prejuízo”, quero compartilhar com vocês minha experiência, e também relembrar um clássico de 2010, o incrível Red Dead Redemption.
Quando o experimentei pela primeira vez, logo o associei com os GTAs, mas depois de saber um pouco mais da história e de ouvir e ler tantos elogios sobre Red Dead Redemption, me fez ter vontade de comprá-lo e finalmente jogar a sério. Porém, devido aos lançamentos de 2012 pra cá, sempre teve algum jogo que eu queria mais do que o RDR, aí fui adiando, adiando, adiando, até que em uma promoção da PSN, finalmente o peguei e digo… QUE JOGO!
História
Para quem não lembra, a história gira em torno de John Marston, um criminoso e ex-membro de uma gangue, que decidiu abandonar essa vida por conta do seu amor pela esposa Abigail. Ele estava tendo uma vida tranquila, até que se vê obrigado a ficar longe de sua esposa e seu filho, Jack.
Quem o tirou de sua família foram agentes do governo, que queriam que Marston caçasse e matasse os lideres de sua antiga gangue. Querendo sua família de volta, John Marston roda todo o Velho Oeste dos Estados Unidos e do México, em busca daqueles que um dia já foram seus “companheiros”.
Quem jogou sabe que não tem nenhum santo nesse jogo, inclusive o protagonista. Tanto que, com o passar do tempo, percebe-se que não importa o que faça, ou para onde vá, o resultado é apenas um e ele não será feliz. E isso me deixava aflita, porque eu realmente queria que a família Marston ficasse bem.
Personagens
É impossível não gostar de John Marston, e devo dizer que ele está em meu top 10 personagens favoritos. Eu mesma joguei mais “certinha”, não roubei nem inocentes, porque logo imaginei, se ele estava querendo sair dessa vida, não dava para bancar o Trevor de Grand Theft Auto V e destruir tudo e todos. Na verdade, toda a família Marston é maravilhosa, apesar de eu querer deixar que o urso matasse o Jack, mas foi só dessa vez. A teimosia do garoto me irritou.
Além do principal, gostei muito de Bonnie MacFarlane, que tem uma grande personalidade, sem falar que ela ajuda o protagonista no começo do jogo. Claro que não posso esquecer Dutch Van Der Linde, foi um dos personagens mais marcantes e também a parte mais foda do jogo. Eu realmente fiquei bem emocionada com a cena final entre Dutch e Marston.
Jogatina
Como a jogabilidade é parecida com a de GTA, não tive muita dificuldade. Claro que as partes em que tem que laçar os inimigos, quando os desgraçados caíam no chão, eles ficavam gritando e era como se tivessem morrido. Resultado, tinha que reiniciar a missão, isso realmente me irritou bastante. Outro bug foi o do “cavalo suicida”, que se estivesse a poucos metros de qualquer rio e fosse chamado para que viesse, era morte certa, porque ele não para de correr até cair na água.
Mas devo dizer que me diverti muito com as missões , principalmente a do roubo do trem e da caçada ao Dutch, que foram minhas partes favoritas. Além do final, não só a parte de Marston, que me emocionou bastante. As cenas em que jogamos com seu filho Jack também foram uma surpresa muito boa, pois eu não sabia de nada sobre o final. Digamos que me vinguei!
Conclusão
Assim que zerei o game, cheguei a conclusão de que Red Dead Redemption e a Rockstar não só mereceram todos os prêmios, mas que o jogo é uma obra de arte. A história, os personagens, os gráficos, tudo foi muito bem feito. Com certeza é aquele jogo que, daqui a uns 20 anos, vamos jogar de novo e, apesar dos bugs, nos divertiremos da mesma forma.
Se você ainda não experimentou Red Dead Redemption, jogue! Mesmo sendo de 2010 e, provavelmente, sabendo o final do game, ele é excelente e sem dúvidas vai entrar para o top 10 dos seus jogos favoritos do PlayStation 3 e/ou Xbox 360. Além disso, já dizia o ditado: Antes tarde do que nunca.