O estande da HyperX na Brasil Game Show 2016 não era dos maiores, mas com certeza, estava entre os mais bonitos e bem estruturados da feira. Com atividades rolando o tempo todo e até mesmo shows para os visitantes, o espaço da fabricante de peças e periféricos ficava bem de frente para uma das entradas de visitantes – estrategicamente, também, próximo à saída da sala de imprensa – e não precisava de muito esforço para chamar a atenção.

Toda essa movimentação tem motivo. Neste ano, a HyperX comemorou, com seu maior espaço, o quinto ano de BGS, e mais do que isso, a marca de um milhão de headsets vendidos em todo o mundo, um total atingido em apenas dois anos de atuação no segmento. E o Brasil, dentro dessa empreitada, é um país primordial.

De acordo com Paulo Vizaco, country manager da HyperX por aqui, a Europa ainda é o território principal da marca. Entretanto, nosso país está logo depois, aparecendo entre a segunda ou terceira posição em vendas. É o número um da América Latina, mas a força dos brasileiros para a marca nos tornaram uma prioridade global.

Os números são tão grandes que, de acordo com o executivo, nem mesmo a grasse crise financeira foi capaz de afetar seus números. “O ano foi realmente difícil, mas estamos em uma crescente não só de vendas mas também de investimentos, com eventos, lançamentos de novos produtos por aqui e apoio a times de eSports”, explica Vizaco, sem falar em números, mas confiante em mais um crescimento para 2016.

HyperX Alloy FPS

Outra prova disso é que os visitantes da BGS estiveram entre os primeiros de todo o mundo a conferirem de perto o Alloy FPS, teclado mecânico que é a grande novidade da marca para esse ano. Como o nome já diz, o produto é voltado para jogos de tiro, mas pode servir como auxílio a qualquer jogador. Disponível em todas as 50 máquinas de free-play do estande, eles passaram horas resistindo à jogatina constante de títulos como League of Legends, Counter-Strike: Global Offensive e Overwatch, disponíveis no espaço.

Totalmente iluminado, o teclado conta com memória interna para armazenar configurações, que podem ser todas feitas pelo próprio acessório, por meio de combinações de teclas, sem a necessidade de softwares adicionais. Outro dois destaques são teclas especiais, com textura, para o WASD, e a resistência, uma vez que, de acordo com a HyperX, a ideia é que os jogadores que levem a coisa mais a sério carreguem o dispositivo por aí.

O Alloy FPS chega em 13 de outubro, com preço estimado em R$ 699, mas a HyperX não entra em clima de final de ano. No mês que vem, a companhia ainda pretende lançar mais um headset por aqui, o Cloud Stinger (que deve sair por R$ 349), além de um novo periférico não revelado, que se não aterrissar até dezembro, estará nas lojas no começo do ano que vem.

Esporte em alta

CNB
A CNB é uma das equipes de eSports patrocinadas pela HyperX.

Na Brasil Game Show, a HyperX também aproveitou para falar sobre eSports, segmento no qual afirma ser pioneira. Das 30 equipes globais patrocinadas pela empresa, três são brasileiras – CNB, Innova e Kabum, cujo contrato foi finalizado recentemente. A ideia é expandir esse foco, uma vez que, de acordo com Vizaco, esse é um dos pontos mais eficazes para aproximar os clientes e a marca.

O mesmo vale também para os influenciadores, YouTubers e produtores de conteúdo que utilizam os equipamentos em seus vídeos. “Estamos há vários anos investindo nisso e devemos continuar, pois já ficou provado que essas ações podem definir a escolha de produto para quem joga e quer um acessório legal”, explica o executivo.

Seguindo os passos de outros esportes, a HyperX também trabalha em produtos assinados por jogadores profissionais das equipes patrocinadas, mas aqui, Vizaco desconversa. Aqui, de acordo com ele, inicia-se um trabalho em duas frentes – o atleta cria um acessório e o influenciador demonstra sua utilização, com ambos servindo como vetores para atingir os clientes. Uma estratégia que tem dado certo.

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