O período da Revolução Francesa é um dos mais tensos e importantes da história humana. Enquanto o povo lutava por liberdade, igualdade e fraternidade, o braço do poder tentava se manter no topo, realizando as artimanhas necessárias para não apenas manter seu status superior, mas também evitar perder a cabeça na guilhotina. We. The Revolution coloca a gente bem no meio disso, mas no lado privilegiado da história.
No game da Polyslash, distribuído pela Klabater, assumimos o controle de um juiz, que preside o tribunal da revolução e está, também, diretamente ligado às maquinações políticas da época. Imagine Phoenix Wright, só que com muito mais em jogo e a chance de perder a cabeça, que você vai ter uma pequena ideia do que estamos falando aqui.
Entre casos corriqueiros, encontros com a realeza, nobres exigindo favores e as pressões de manter vida social e atender à família em um período turbulento, We. The Revolution traz um ar soturno e sério. O game exige muita leitura e, apesar de muitos de seus desafios poderem ser resolvidos em poucos minutos, eles não são simples. Há muito acontecendo nos bastidores e as decisões influenciam os diferentes aspectos desse universo, com a falta de uma localização para o português dificultando o acesso nesse sentido.
Além disso, a miríade de opções disponíveis, com um game quer chega até mesmo a ter momentos de estratégia e batalhas em turnos, faz com que ele não seja necessariamente amigável. São dezenas de menus e elementos para se levar em conta, com os resultados nem sempre refletindo aquilo que esperávamos. Mas ainda assim temos que lidar com eles e seguir em frente, correndo o risco de acabarmos com o pescoço sob a lâmina.
We. The Revolution está disponível para PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch. No vídeo acima, você confere mais imagens do game e uma análise um pouco mais aprofundada sobre ele. O game merece sua atenção, apesar de se equivocar em diversos momentos, principalmente se você procura algo mais profundo, cadenciado ou diferente do usual.