A Microsoft continua se esforçando para mostrar, ao mercado principalmente, o lado bom do fim da exigência do Kinect como parte integrante do kit do Xbox One. Agora, segundo o diretor dos estúdios europeus da empresa, Phil Harrison, a nova estratégia de venda do console deve significar um maior fluxo de lançamentos para a plataforma.

Na cabeça do executivo, funciona assim: a ausência do Kinect deu um valor mais baixo do Xbox One. Um preço menor significa mais vendas. Um console com mais usuários chama a atenção dos desenvolvedores que, por sua vez, trazem seus jogos para a plataforma, que aumentam o interesse dos jogadores, que aumentam o interesse dos produtores e assim vai. Um círculo que, no fim das contas, se traduz em dólares na conta da Microsoft.

Na visão de Harrison, o lançamento de um pacote do Xbox One sem o Kinect será importante para expandir o ecossistema do console. Ainda assim, repetindo palavras de outros representantes da Microsoft, o sensor de movimentos continua sendo central na estratégia da companhia e passa agora a representar a experiência “premium” com o video game.

A expectativa da Microsoft, no fim das contas, é vender mais unidades do Xbox One e diminuir a distância até o PlayStation 4, da Sony. A mudança parece que já está dando certo, já que, de acordo com o CVG, a rede americana de lojas GameStop já observa um aumento significativo no interesse pelo console após o anúncio da redução no preço.

No Brasil, a redução não é tão significativa assim, mas deve agradar a alguns. O console sem o Kinect chega por aqui em junho por R$ 1.999.

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