Você provavelmente está com uma interrogação na cabeça, como eu, quando vi essa informação sendo divulgada. De acordo com Patrick Soderlund, que é vice-presidente executivo dos estúdios de desenvolvimento da Electronic Arts, Battlefield não é visto como uma franquia anual dentro da empresa.
Ele explica que o lançamento de Battlefield: Hardline no ano seguinte à chegada do quarto game da franquia não se trata da fixação de um calendário de lançamentos, e sim, de um bom andamento dos trabalhos dos diversos estúdios da Electronic Arts. Segundo Soderlund, a ideia de DICE e Visceral estarem trabalhando ao mesmo tempo em um game da franquia data de três anos atrás.
Hardline, mais especificamente, tem protótipos com mais de dez anos de idade, antes mesmo da EA pensar em voltar com a saga Battlefield. Na época, o game era visto como uma franquia inédita chamada Urban Combat, mas o retorno em grande estilo do FPS de tiro, em 2011 e com BF3, fez com que tanto Karl Magnus Troedsson, da DICE, quanto Steve Papoutsis, da Visceral, pensassem diferente.
Para a Electronic Arts, tudo estava bem, mas uma condição foi exigida antes que a Visceral colocasse as mãos em Hardline – ela deveria colaborar um dos pacotes de expansão de Battlefield para entender exatamente o que está em jogo. Com bons resultados nesse sentido, então, a empresa foi autorizada a seguir em frente com seu projeto de combate urbano.
Agora, a EA tem dois estúdios trabalhando simultaneamente na marca e, de acordo com Soderlund, colaborando mutuamente em aspectos como o modo multiplayer, com as melhorias aplicadas em Battlefield 4 sendo fundamentais na construção dos sistemas conectados de Hardline.
Mas, mesmo com tanta gente trabalhando simultaneamente na franquia, não, ela não é anual. Por mais que pareça ser assim, garante Soderlund, a Electronic Arts quer tomar o tempo necessário para que bons jogos cheguem ao mercado e isso pode significar que, no ano que vem, a gente não veja um novo Battlefield. Você acredita?