BGS 2017: Assassin’s Creed Origins e um futuro esperançoso

Assassin’s Creed Origins marca o retorno da franquia após um hiato de sua sequência initerrupta de lançamentos desde o segundo game da série. O título estava disponível, entre outras opções, no estande da Microsoft, rodando em um Xbox One X e com qualidade 4K, de acordo com os expositores. A demonstração, a mesma exibida durante a gamescom 2017, nos coloca em um ponto já avançado da trama, na qual o protagonista Bayek deve investigar o desaparecimento de crianças em um porto próximo ao Rio Nilo.

Como de praxe, a Ubisoft faz um trabalho estelar em representar de maneira autêntica o período histórico de seus jogos, o que torna ainda mais impressionante neste, que traz a era mais antiga de toda a franquia. Há pessoas conversando e gritando num dialeto que não é o inglês, com o idioma sendo reservado apenas para momentos chaves da trama, em que Bayek e outros NPCs discutem.

Com uma demo tão curta, não foi possível destrinchar todas as qualidades técnicas, mas é seguro que eu ainda irei andar muito de canoa pelo Rio Nilo, só para admirar o trabalho colocado nos efeitos de água, que cria um efeito reluzente sobre a pele do personagem molhado ao Sol. Isso também faz os pedaços de tecido da roupa pingarem um pouco.

O combate foi repaginado, agora com um botão dedicado para ataques leves e outro para golpes pesados. O ritmo é um pouco mais lento, se afastando das lutas com cinco inimigos ao mesmo tempo como nos jogos da geração passada e exigindo uma cautela maior do personagem, assim como melhor posicionamento. Bayek já contava com um escudo, espada e arco e flecha na demo fornecida, tornando possível um leque de possibilidades. Acabei por gostar mais do último pela precisão e a chance de encerrar missões sem delongas, mas lutar com as outras armas era igualmente divertido.

A movimentação de parkour também é mais natural e responsiva em momentos tensos, como fugir dos guardas. Uma das minhas maiores frustrações em jogos antigos era o personagem não ir para onde eu desejava, pulando para outra janela ou viga. Nessa demo, não tive tanto tempo para conseguir encontrar um momento como este, mas a sensação é de que tudo foi aprimorado em relação às experiências passadas.

Não há como dizer, com uma única demo, se a experiência geral será tão boa quanto, mas a sensação deixada é que o ano extra foi bem usado para ouvir as reclamações dos fãs, assim como tornar o novo jogo algo próprio, e não apenas uma repaginação das mesmas mecânicas. Assassin’s Creed Origins será lançado dia 27 de outubro para PlayStation 4, Xbox One e PC.