Uma simples ação como pular, em um personagem do game, foi responsável por uma mudança completa no desenvolvimento de Captain Toad: Treasure Tracker. De acordo com o produtor Koichi Hayashida, o conceito de “Garden box” – pequenos cenários com puzzles para serem resolvidos e tesouros a serem coletados – começou a ser experimentado com personagens que possuíam tal capacidade, o que acabou transformando o game em algo semelhante à série Zelda.

Essa, porém, era uma similaridade que a empresa não queria ver aparecer. Além disso, ter um protagonista mais ágil ia contra o conceito de simplicidade que a Nintendo queria fazer valer com Treasure Tracker. A retirada da possibilidade de pular transformou completamente o título e possibilitou a entrada de Toad.

Em entrevista ao Gamespot, Hayada conta que o game seguiu um caminho quase que inverso em seu desenvolvimento – a equipe definiu primeiro o estilo do jogo para, depois, encontrar um personagem que se encaixasse nele. A produção de Captain Toad: Treasure Tracker começou enquanto Super Mario 3D World ainda estava sendo desenvolvido, e sua ideia surgiu de esboços de cenários que o diretor Shinya Hiratake criava em casa, depois de deixar o trabalho.

Quando o time de produção chegou à conclusão de que um personagem que não saltava e um cenário pequeno eram a combinação ideal, não demorou para que Captain Toad viesse à mente. O personagem, naturalmente, já não é muito ágil, e com sua mochila cheia de equipamentos, tem seus movimentos ainda mais limitados. No combate, isso é compensado com ataques à distância e poderes especiais, além de elementos de furtividade que não são comuns nos jogos da Nintendo.

Captain Toad: Treasure Tracker é mais um exclusivo para o Wii U e chega em 5 de dezembro.

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