Console que reúne plataformas antigas chegará ao Brasil por R$ 800

O Retron 5 pode não ser visto como o ápice da autenticidade pelos amantes dos video games antigos, mas com certeza é o sonho de quem gosta de nostalgia mas não quer ter muito trabalho com isso. Com entradas para cartuchos de cinco plataformas diferentes – NES (versões americana e japonesa), Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy e Game Boy Advanced – o console já está em pré-venda no Brasil, mas o preço é salgado: R$ 799.

A facilidade no uso bem por meio de uma porta HDMI, que no sistema baseado em Android, permite a transmissão de dados em alta definição para TVs modernas. Ou seja, nada de ficar lidando com cabos velhos, adaptadores, sintonia e aqueles malditos garfinhos que já eram péssimos no passado. As tecnologias modernas garantem também uma imagem sem alteração de aspecto e mais bonita nos aparelhos atuais.

O controle é sem fio, mas para quem não quer contaminar a experiência, o Retron 5 conta também com entradas para os controles originais do NES, Super Nintendo e Mega Drive. O aparelho está disponível nas cores cinza e preto, com chegada no Brasil prevista para o dia 20 de julho. A pré-venda, porém, pode ser realizada desde já.

O grande problema, até mesmo para a Hyper Mega, que é a importadora nacional do console, é o preço. Em entrevista ao Kotaku, o gerente de operações da empresa, Leonardo Mangione, afirmou que o console passa pela categoria de tributação mais alta de todas, pagando 50% de IPI e diversas outras taxas que acabaram por encarecer o aparelho.

Em comparação, nos Estados Unidos, o Retron 5 sai por US$ 140, um valor equivalente a cerca de R$ 320. Ou seja, menos da metade do preço nacional, com o qual nem mesmo a Hyper Mega concorda. Para a importadora, não vale a pena vender o produto por um valor tão alto e seu verdadeiro desejo é que seja possível a aplicação apenas da margem de lucro e do valor do frete.

Infelizmente, por tempo indefinido, isso realmente não será possível devido às leis brasileiras. Além dos tributos em si, o Retron 5 também teve de passar por um processo de homologação pela Anatel para que pudesse ser vendido por aqui, um aspecto que também contribuiu bastante para o alto valor final do aparelho.