É fim de ano, época de recesso e de muito tempo livre. Por isso, publico em minha última coluna de 2015 uma de minhas websséries favoritas que, infelizmente, já chegou ao fim. Quem acompanha os gameplays ou me conhece sabe de minha paixão avassaladora por Felicia Day, e como a imagem logo acima entrega, é hora de falar de “The Guild”.

A velha máxima de que MMOs roubam a vida das pessoas e as transformam em viciados sem vida social é colocada à prova aqui quando os Knights of Good, a guilda do título, é obrigada a se encontrar pessoalmente para resolver problemas virtuais. Tudo começa com a chegada de Zaboo (Sandeep Parikh) à casa de Codex (Felicia Day), após um erro de interpretação bem típico de conversas online.

A partir daí, em seis temporadas, se desenrolam uma série de tramas envolvendo equipes rivais de MMO, amores, empregos na desenvolvedora do próprio MMO que originou tudo, protestos e, acima de tudo, tentativas frustradas de se viver uma vida normal. Ao mesmo tempo em que são estereótipos e caricaturas, cada um dos personagens de The Guild também representa um aspecto da vida de qualquer fã de jogos. Afinal de contas, quem nunca deixou de sair para ficar upando ou “esqueceu” de pagar a conta de luz, mas não a conta premium para jogar online?

https://www.youtube.com/playlist?list=PL5wBMT6Z03J7aw1dw6EZ-DVy-Acana0_D

Além do elenco de amigos de Day, que dão uma química bem interessante para o elenco principal, estão participações especiais de gente bastante conhecida do “submundo nerd”, como Wil Wheaton, Michele Boyd, iJustine, Grant Imahara e Brooke Dodger, apenas para citar alguns. É um festival de referências e caras conhecidas que já vale por si só.

“The Guild” começou pequeno, mas aos poucos, ganhou ares de grande produção, conseguindo até mesmo um acordo com a Microsoft para ser lançado na Xbox LIVE enquanto ainda estava em produção. Joss Whedon também cita a série como uma de suas grandes inspirações, inclusive, servindo como referência principal para a criação do musical “Dr. Horrible’s Sing-Along Blog” – outro show que vale a pena conferir.

O melhor de tudo é que a série completa está disponível de graça, no YouTube, e salvo engano, todos os episódios têm legendas em português. São pequenas pílulas, com durações que variam de três a sete minutos, que podem ser assistidos em qualquer intervalo, caso você não tenha recesso neste fim de ano. Vale a pena.

E caso minhas palavras não te convemçam, fique com o clipe de uma das músicas criadas especialmente para “The Guild”, com Codex, Zaboo e todos os personagens sendo, virtualmente, exatamente aquilo que eles gostariam de ser na vida real. Felicia <3

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