Mais notícias negativas surgiram para constituir o cenário da crise financeira da Crytek. Agora, de acordo com informações do Kotaku, cerca de 100 desenvolvedores dos estúdios da empresa no Reino Unido entraram em greve devido à falta de pagamento, impactando diretamente a produção de Homefront: The Revolution.

Os responsáveis pela paralização teriam deixado a empresa em protesto à falta de salários que já se estende desde o mês de março, mas o veículo não soube informar exatamente quantos deles pedirão demissão. Mas a principal má notícia é que, seja qual for o caso, o desenvolvimento do novo game da franquia revolucionária está praticamente parado, sem data para voltar ao ritmo normal. O resultado mais direto disso é, claro, um provável atraso no lançamento originalmente previsto para o ano que vem.

Os relatos sobre a crise financeira da Crytek começaram no final de junho, quando veio a público a informação de que a empresa estaria prestes a falir após o cancelamento de Ryse 2 e uma transição desastrada para um modelo de títulos free-to-play. Em seu único pronunciamento sobre o assunto, a empresa negou estar com problemas financeiros, mas desde então, novos indícios da situação surgiram e a companhia não voltou a falar publicamente.

Originalmente, a Wargaming (de World of Tanks) seria uma das mais interessadas em comprar a Crytek, mas novas informações indicam que os dirigentes da empresa estariam em contato com a Deep Silver pelo mesmo motivo. A ideia é passar, pelo menos, o controle dos estúdios do Reino Unido à distribuidora, de forma que o desenvolvimento de Homefront: The Revolution possa continuar enquanto os diretores decidem o que fazer com o restante da companhia.

Além do game de tiro, a empresa trabalha em outros jogos como Hunt: Horror of the Gilded Age e Arena of Fate, que representa a entrada da empresa no mundo dos MOBAs. Não se sabe a quantas anda a produção de tais games.

Encontrou um erro?

Envie um email para contato@newgameplus.com.br com a URL do post e o erro encontrado. Obrigado! ;-)