Chatíssimo e questionavelmente revolucionário, Second Life foi assunto de matérias e mais matérias quando, nos primórdios dos games mais realistas, descobriu-se que era possível ganhar dinheiro, criar uma vida e fazer sexo no mundo virtual. Agora, a Linden Lab está na função de repetir o sucesso do já ultrapassado título, criando o que chama de “sucessor espiritual” para o simulador, se é que pode ser chamado assim.

Carregando o espírito de Second Life, a empresa está criando um “mundo virtual de nova geração”, com ainda mais foco em conteúdos criados pelo usuário. Além disso, como mostra o Polygon, a ideia é investir ainda mais forte nas relações entre as pessoas, potencializadas pelas redes sociais e em uma tentativa de antecipar a próxima onda de conexão online.

As obras, personagens e dinheiro obtidos em Second Life poderão ser transferidos para o novo game, caso o jogador não esteja disposto a criar uma vida nova, mas a Linden já avisa que essa função não estará disponível no lançamento. Esse nem mesmo é o foco da equipe, que trabalha de olho no futuro, mas sabe que não pode deixar de lado os milhões de usuários que passaram por seu mundo virtual ultrapassado.

Para a desenvolvedora, trata-se de aproveitar todas as experiências obtidas com os 11 anos de Second Life e criar, novamente, algo revolucionário, só que utilizando as tecnologias de hoje em dia. Mas ainda teremos que esperar bastante para ver se isso realmente vai acontecer, já que o novo título ainda se encontra em seus estágios iniciais de desenvolvimento.

E, aparentemente, as pessoas ainda jogam o game original. Ao final de seu comunicado, a Linden pede que os “milhões” de jogadores de Second Life não temam com um possível abandono do jogo, que continua recebendo suporte e, inclusive, ainda é relevante o suficiente na Europa e EUA para ser alvo de espionagem da NSA e agências de segurança britânicas.

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