A notícia da morte de Satoru Iwata pegou todo mundo de surpresa. Ainda que sua condição de saúde já se mostrasse debilitada há alguns meses, o anúncio oficial da Nintendo veio como um duro golpe no peito de todos os fãs, que simplesmente não esperavam por isso. E é claro que não demorou para que as homenagens aparecessem.
Logo após o anúncio oficial da empresa, as redes sociais foram invadidas por mensagens de despedida ao executivo. E, como não poderia deixar de ser, o Miiverse foi um dos locais em que mais se sentiu a morte de Iwata. Como defensor um dos maiores defensores do Wii U, toda a comunidade se uniu para prestar seu último adeus ao executivo.
E a razão para isso é simples. Ao longo dos últimos anos, ele havia se tornado um dos rostos mais icônicos e queridos da empresa. Mais do que presidente da companhia apresentador ou apresentador do Nintendo Direct, ele se tornou uma espécie de personagem e conquistou os fãs. Ele quebrou uma barreira e mostrou que não é porque você ocupa um cargo executivo que é preciso se afastar de seu público.
Como alguém comentou no Facebook, a morte de Iwata abre um cargo dentro da Nintendo, mas que dificilmente que pode ser “preenchido”. Ainda que outro presidente seja anunciado nos próximos dias, isso não significa que será a mesma coisa. Por mais piegas que pareça, dificilmente teremos alguém tão carismático e capaz de se relacionar com seus consumidores quanto Satoru Iwata.
Ele era apaixonado pela companhia e isso era claro tanto no modo como ele defendia seus consoles e suas franquias quanto em suas estratégias. Apesar de nem sempre populares, elas evidenciavam o quanto ele era engajado com aquilo tudo — e são poucos os que conseguem fazer isso dessa forma. Ele não era apenas mais um engravatado, mas alguém que acreditava e amava aquilo que fazia. E todos nós vimos isso a cada Nintendo Direct.
Assim, todas as homenagens e agradecimentos dos fãs não são nada mais do que justas a tudo aquilo que o executivo representou ao longo dos mais de 10 anos que esteve à frente da Nintendo. Como o jornalista Caio Corraini comentou no Twitter, “deve ser massa ser lembrado assim”.