Pelo jeito, a memória dos anos 90 ainda está bem viva na cabeça de Shigeru Miyamoto. Para um dos principais designers da Nintendo, ainda não é a hora dessa tecnologia deslanchar, apesar da empresa já estar realizando experimentos nesse sentido e, inclusive, ter sido uma das pioneiras no ramo com o finado e fracassado Virtual Boy.

Para o criador de Mario e tantas outras franquias, porém, o foco é outro. Mesmo após experimentar o Oculus Rift na E3 2014 – um fato que, por si só, já gerou notícias na imprensa – ele não se disse muito impressionado. Miyamoto vê o momento como o ideal para criar experiências que conectem as pessoas em um nível pessoal, em vez de individualizar a jogatina com um periférico que permite a ninguém mais, a não ser o próprio usuário, ver o que está acontecendo no jogo.

O objetivo da Nintendo atualmente ainda é ganhar a sala das pessoas e é daí que veio o grande foco em jogos cooperativos, competitivos ou simplesmente com boas ideias na E3. Segundo Miyamoto, a ideia é que os video games sejam divertidos até mesmo para quem não está no controle.

Por isso mesmo, ele deposita dúvidas sobre o futuro da realidade virtual como um meio popular de se jogar. Para ele, a experiência individual demais não é exatamente a melhor maneira de se abordar os games, mas sim, como algo passageiro, voltado a atrações em parques, e não para se ter em casa.

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