Por mais que a temática zumbi/infectados não seja algo inédito, a desenvolvedora Techland, a mesma de Dead Island, resolve apostar mais uma vez no cenário pós apocalíptico. Mas, desta vez, com a agilidade de movimentação da técnica esportiva do parkour.
Na demo disponível para testarmos na Brasil Game Show, é possível se familiarizar bem com os controles. Eles são simples, lembrando muito a jogabilidade do game de 2008 Mirror’s Edge, porém simplificada, onde o elemento principal de uma locomoção rápida é manter a inércia do personagem.
Run boy, run!
Nesta demonstração, o objetivo era se locomover pelo mapa e atingir uma área segura, eliminando possíveis contaminados que encontramos pelo caminho afim de tornar a área mais segura. O ambiente, aqii, se mostrou bem interessante, com prédios exploráveis e outras construções menores lembrando bastante as favelas brasileiras, como vistas em Max Paine 3.
As texturas e modelagens estão belíssimas e tanto o ciclo dia/noite como o clima são dinâmicos, mudando conforme o passar do tempo, e com isso alterando as prioridades do jogador. À noite, por exemplo, os infectados se tornam muito mais ágeis e violentos.
As armas disponíveis na demo não variavam muito, sendo todas para ataque “melee”. Na versão final, outros tipos estarão disponíveis, inclusive armas de fogo, mas elas nunca serão o elemento principal da jogabilidade.
Se você gostou dos jogos da série Dead Island, a adição da movimentação estilo parkour provavelmente será uma mudança bem-vinda. Por outro lado, a temática zumbi talvez esteja ficando batida demais, o que pode tornar Dying Light apenas mais um no mar de jogos com a mesma premissa de fim de mundo.