Embriagado pelo hype de Knights Of Sidonia e meio devagar com ideias para posts, trago a vocês hoje a saída dos fracos, uma lista.
Robôs, quem não gosta de robôs? Robôs gigantes então, nem se fala. De Transformers ao gigante guerreiro Daileon. De Capitão Power a Star Wars, robôs sempre geraram em mim um grande fascínio. Depois de conhecer as animações japonesas Macross, Gundam, Zillion, Piratas do Espaço, Patlabor, Evangelion e etc., minha paixão só cresceu.
Desde Evangelion 3.33 You Can Not Redo, o qual eu estou digerindo até hoje, não acompanhava nenhum anime com essa temática. Ok, teve um Pacific Rim no meio do caminho, mas apesar de ser uma fodastica homenagem, não é a mesma coisa. Porem, essa semana, na verdade em um dia da semana que se passou, eu assisti à primeira temporada completa de Knights of Sidonia, um excelente anime e eis que uma luz acendeu sobre minha cabeça e comecei a me recordar dos jogos de robôs gigantes que já joguei.
E foi assim que decidir fazer um Top 5 – Robos Gigantes.
5 – Battletech (Mega Drive, 1994)
Com minha paixão por robôs já estabelecida, lembro-me como se fosse hoje o dia em que cheguei na locadora do bairro e vi a capa de Battletech. Um “enorme” mech, mecha, robô ou seja lá o que for, estampava a capa, aluguei instantaneamente.
O game tinha uma jogabilidade estranha, para cima ia para frente, para baixo ia para trás, esquerda e direita giravam o robô, mas não demorava muito pra se acostumar. Os dois analógicos que viraram padrão hoje em dia certamente tornariam a experiência muito mais agradável.
4 – Thexder (Nes, 1985)
Descobri Thexder em um daqueles cartuchos com 999 jogos (a maioria repetidos) de Phantom System. A icônica trilha sonora já me chamou a atenção, mas quando eu apertei o botão do controle e aquela navezinha se transformou em um robô, minha cabeça explodiu. Joguei à exaustão, mas não terminei, como a quase todos jogos de Nintendinho.
Com as novas gerações surgindo, deixei o jogo de lado, mas volta e meia tentava me lembrar do nome dele, quando o descrevia para as pessoas automaticamente me diziam que era Macross, mas tinha certeza que não era. Só fui lembrar desse game quando, a uns anos atrás, navegando pela PSN eu encontrei um remake de Thexder, que assim como o original, é um excelente jogo, com a mesma trilha re-arranjada e gráficos 3D, mas mantendo a jogabilidade 2D.
3 – Gundam Seed – Battle Assault (Game Boy Advance, 2004)
Uma das mais tradicionais séries japonesas, tão querida que ganhou um estatua em tamanho “real”. Nos games existe uma infinidade de títulos da serie, porem a grande maioria não sai do Japão. E se ficamos órfãos de jogos de console, nem vou falar nada dos arcades, apenas pedir que vejam o vídeo abaixo e chorem.
Mas voltando ao portátil da Nintendo. Gundam Seed – Battle Assault é jogo de luta, no melhor estilo Street Fighter.
Foi essa simplicidade “StreetFighteriana” que me atraiu no game, já tentei jogar outros da série Gundam em outras plataformas, mas as instruções em japonês tornavam impossível se divertir com eles.
2 – Zone of the Enders 1 e 2 (Playstation 2, 2001 e 2003)
Fruto da mente de Hideo Kojima, que só é lembrado pela serie Metal Gear, Zone of The Enders é uma obra de arte. Tanto que seguiu o caminho inverso, dos games foi para os animes. O sucesso da franquia se deu porque ela tem tudo o que pede a receita de um bom anime de Robôs Gigantes.
Um design primoroso e um ótimo enredo, que sempre vai envolver um adolescente que nasceu para pilotar o robô e descobre isso acidentalmente. Uma jogabilidade fluida, bons gráficos e efeitos muito bonitos, no estilo dos que são visto nos animes. Esses elementos fazem dessa série obrigatória para quem é fã de mechas. Zone of The Enders ainda recebeu uma compilação dos 2 jogos em HD para Xbox 360 e Playstation 3.
1 – Virtua On: Oratorio Tangram (Dreamcast, 1999)
A série Virtua On nasceu nos arcades em 1995, e no ano seguinte já foi portada para o Sega Saturn. Para mim, o grande diferencial era seu sistema de controles, tanto no fliperama como no console, que dispunha de um periférico exclusivo para se jogar: o controle Twin Sticks.
Jogar no arcade ou a versão caseira com esse controle, não era apenas divertido, era também muito simples. Coloque os sticks para frente e você se desloca para frente, coloque-os para trás e você vai para trás, um stick para frente e outro para trás e você gira seu robô, empurre os sticks para dentro e seu robô se agacha, para fora e ele dá um salto. Cinco comandos simples e você já podia sair se sentindo o próprio Jaspion. Em 1999, o Dreamcast recebeu sua versão de Virtual On e do periférico Twin Sticks, essa foi a versão que mais joguei.
Ate hoje sonho em achar um bom Dreamcast para jogar novamente Virtua On, porem encontrar o Twin Sticks é praticamente impossível.
Bem, esse é meu top 5 de jogos de Robôs Gigantes, deixo aqui uma menção honrosa à série MechWarrior, que joguei pouco, mas tem um importância imensa.