Esta é uma pauta patrocinada, apurada e escrita pelo NGP.
“Que coisa impressionante”. Essa é a frase mais ouvida no interior do Checkpoint VR, um espaço dedicado à realidade virtual que foi aberto no início de agosto em Curitiba (PR). É o projeto do coração de Vinícius Gomes, um aficionado por jogos que saiu de Altamira (PA) e chegou à capital paranaense com uma vontade –permitir que as pessoas “vivam o jogo”.
É essa a proposta de seu empreendimento, que permite aos clientes alugarem a hora de jogo. Só que no lugar de consoles e controles, como nas antigas locadoras, estão sensores de movimento, câmeras e óculos, em salas tematizadas que permitem uma imersão completa nos games por meio da realidade virtual.
No espaço Supers, por exemplo, estão três consoles PS4 Pro, todos equipados com o PlayStation VR e alguns dos principais jogos da plataforma, além de duas estações do Samsung Gear VR. Já em outras três salas, decoradas com temáticas de ficção científica, terror e Minecraft, ficam as unidades do HTC Vive, que Vinícius considera o carro-chefe da Checkpoint VR.
“O dispositivo é o que há de mais avançado e imersivo, nos dias de hoje, em termos de realidade virtual”, explica Vinícius, mostrando o sistema de rastreamento, capaz de reconhecer não apenas os movimentos das mãos do usuário, mas também sua posição no espaço. Os jogos, claro, fazem um belo uso disso, como é o caso de Superhot VR, um game em que o jogador pode se esconder atrás de objetos, se abaixar ou desviar de balas como vimos Neo fazer em “Matrix”.
E é justamente aqui que a hashtag do espaço, a já comentada #VivaOSeuJogo, se transforma em realidade, com os jogos sendo capazes de surpreender até mesmo os gamers mais old-school. Afinal de contas, que forma de entrar no universo Star Wars seria mais interessante do que brandir um sabre de luz em Trials on Tatooine? De que maneira nos sentiríamos mais como o Homem-Morcego do que, literalmente, colocando o manto e a máscara em Batman: Arkham VR?
Estes são alguns dos títulos mais pedidos pelos clientes da Checkpoint VR. O idealizador do espaço, entretanto, também faz um trabalho de curador e acredita que as experiências mais interessantes estão em outros títulos, justamente aqueles que geram as surpresas que citamos no começo deste texto.
A série clássica Serious Sam, por exemplo, é citada por ele como uma das mais completas para o HTC Vive, com progressão de fases, dificuldade e história. Já The Brookhaven Experiment é para os amantes do terror, colocando-nos em um mundo devastado e cheio de zumbis e monstros, com algumas armas e nossa própria mira sendo a barreira entre vida e morte.
Mas o jogo que faz com que as pessoas invistam horas, afirma ele, é AudioShield. Com ares de Guitar Hero, o game musical conta com um portfólio praticamente infinito, por conta de sua integração com o YouTube. Qualquer canção disponível na plataforma se transforma em uma fase, com o jogador, paramentado com o HTC Vive, tendo de coletar notas musicais coloridas que vêm em sua direção de acordo com o ritmo.
Já quem procura algo mais tranquilo pode escolher o Samsung Gear VR, que traz experiências mais simples como um um passeio de montanha russa ou, ainda, uma observação do céu noturno. “A surpresa é maior para quem não tem intimidade com a tecnologia”, conta Vinícius, que aponta as ofertas disponíveis para todas as idades.
O espaço para escolha é gigantesco – são mais de 20 jogos na soma entre PlayStation VR e HTC Vive, e esse número cresce ainda mais quando se leva em conta as experiências disponíveis para Samsung Gear VR. O Checkpoint VR, ainda, se compromete com a atualização, entregando os maiores lançamentos e também mantendo os dispositivos e sistemas sempre nas versões mais recentes.
Isso também significa que novos games estão sempre sendo adicionados à biblioteca. E, aqui, Vinícius se mostra bastante empolgado com três deles, todos da Bethesda – Doom, Fallout 4 e The Elder Scrolls: Skyrim estão prestes a ganhar versões em realidade virtual, tornando-se ainda mais envolventes e interessantes do que já são originalmente.
“Quem experimenta sempre quer jogar mais”
A fidelização é o segundo pilar dessa empreitada. Ao agir quase como um curador de títulos em realidade virtual, Vinícius espera que os clientes voltem à casa para jogar mais, conhecendo novas experiências, ou então, seguindo adiante naquelas que mais curtiram. The Lab, com seu minigame de arco e flecha na defesa de um castelo, e Resident Evil 7, exclusivo do PlayStation VR, são citados como os líderes entre os jogadores que retornam à casa.
E assim como a tecnologia de realidade virtual já marca o retorno de algo que vimos nos anos 90, o mesmo vale para o nicho de negócio em si, que lembra as locadoras do passado. É uma forma, inclusive, de permitir que as pessoas tenham acesso ao mundo VR sem que tenham que arcar com os milhares de reais envolvidos nessa brincadeira.
“O surgimento dos arcades [como o Checkpoint VR] torna tudo muito mais viável. Além disso, permite que o jogador experimente muitos títulos”, explica o idealizador, fazendo uma conta simples. Com o preço de um único lançamento para PS4, por exemplo, é possível agendar oito horas de jogatina, tempo suficiente para terminar vários dos games disponíveis. Quando se soma o valor do equipamento, então, daria para ficar hospedado na locadora por vários dias.
Isso sem falar no trabalho envolvido na montagem de equipamentos como o HTC Vive, que exige diversos sensores espalhados pela sala, um espaço físico considerável para ser utilizado e um PC potente para rodar os games com qualidade. “É como montar o show de uma banda todos os dias”, compara Vinícius, citando ainda o fato de que poucas pessoas conseguem utilizar a realidade virtual por mais de duas ou três horas sem se sentirem cansados. Na Checkpoint VR, tudo está pronto, basta chegar e usar.
Além disso, ele aponta um aspecto social inexistente quando se possui um HTC Vive ou PSVR em casa. Para ele, parte da diversão está em observar a ação de diferentes perspectivas – primeiro acompanhando um amigo jogar e, depois, entrando pessoalmente no mundo virtual. É por isso mesmo que o Checkpoint VR conta com salas dedicadas ao uso em grupo, onde os jogadores podem compartilhar a experiência.
Vinícius também aposta em seu nicho de mercado para responder à velha pergunta – o VR veio para ficar? Para ele, com certeza, “principalmente se as fabricantes forem capazes de reduzir os custos dos equipamentos sem perda de qualidade ou imersão”. Até lá, aposta em iniciativas como a própria para popularizar a realidade virtual e entregar aos jogadores aquilo que a maioria só pode ver pelo YouTube.
O idealizador do espaço ainda acredita no atendimento como parte integrante dessa estratégia de fidelização. Por isso, acompanha todas as sessões de jogo, ensinando os clientes a usar o equipamento e indicando a melhor maneira de otimizar o tempo pago, seja indicando jogos ou auxiliando naquelas partes mais complicadas. “Sou um apaixonado por fazer as pessoas se divertirem”, conta, com um sorriso.
Ao deixar o Pará com sua família, Vinícius também deixou para trás sua ocupação original, o turismo de pesca esportiva. Mudou o foco do trabalho, mas ficou intacta a missão original do idealizador da Checkpoint VR – fazer as pessoas felizes. Pelo menos, no que mostra as reações das primeiras semanas de funcionamento da casa, ele está sendo bem-sucedido nessa empreitada.
Serviço
O Checkpoint VR fica na rua Francisco Rocha, 353, Sala 13, no Batel, em Curitiba (PR). O espaço funciona de terça a domingo, das 14h às 21h. Para agendar um horário, basta ligar (41) 3408-8692 ou (41) 99195-5106 – o atendimento também pode ser feito via WhatsApp.
Os valores são os seguintes:
- Terça a sexta: R$ 19,90 a cada meia hora no PlayStation VR ou HTC Vive, R$ 9,90 por experiência no Samsung Gear VR;
- Sábado e domingo: R$ 29,90 a cada meia hora no PlayStation VR ou HTC Vive, R$ 9,90 por experiência no Samsung Gear VR;
- Grupos ou jogadores sozinhos que alugarem 3h ou mais têm 25% de desconto.
Além de atenderem no local, o Checkpoint VR também pode levar os equipamentos de realidade virtual para festas e eventos. Consulte a disponibilidade e valores diretamente com a casa.