Uma notícia bonita e triste foi divulgada pela Capcom no final da noite deste domingo (20). Resident Evil 7 finalmente vai chegar ao Nintendo Switch, mais de um ano depois de seu lançamento original, mas em uma versão por streaming e exclusiva do Japão, que não roda diretamente no console, mas sim, a partir da internet.

É um sistema semelhante ao que já existe hoje em plataformas como PlayStation Now e GameFly, por exemplo. A diferença é que, no caso de Resident Evil 7, estamos falando de um único game, que também funcionará por meio de assinaturas, que custarão ¥ 2.000, cerca de R$ 65, a cada 180 dias, tendo de ser renovadas caso o jogador queira continuar tendo acesso ao título.

De início, todos terão acesso a uma versão de testes com 15 minutos de duração, como forma de testar a conexão e a qualidade da versão. Depois, quem quiser seguir adiante em Resident Evil 7 deverá realizar o pagamento, que dá acesso não apenas ao game em si, mas também a todos os DLCs lançados até agora.

A parceria entre a Capcom e a Ubitus, uma empresa de cloud computing que está se especializando em games, soa esquisita para esse lado do mundo, mas no Japão, representa uma tendência em crescimento. O que muda, porém, é a precificação do jogo, já que a maioria das versões “nuvem” lançadas no país asiático ou são free-to-play ou são compradas uma única vez. Muitas delas também têm integração de saves com edições para outras plataformas, algo que não existe em Resident Evil 7.

Há que se levar em conta, também, a questão técnica, que inviabiliza lançamentos internacionais, inclusive no Brasil. Enquanto no Japão a qualidade da internet é das melhores, principalmente nas conexões domésticas, o mesmo não pode ser dito de nações continentais como a nossa ou os Estados Unidos, onde serviços de cloud gaming ainda patinam, quando funcionam.

A aposta é bizarra e começa a valer ainda nesta semana. Resident Evil 7 Cloud Version será liberado no Japão em 24 de maio e ainda não há previsão de chegada a outros territórios. Quem sabe, se der certo, a gente não veja uma edição tradicional do jogo chegando ao Switch e abraçando muito mais gente.

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