A batalha judicial entre a SEGA e a Gearbox por causa de Aliens: Colonial Marines continua. As empresas são alvo de uma ação de classe por propaganda enganosa, movida por um grupo de jogadores do game que afirma que as demonstrações exibidas em feiras e eventos não correspondiam ao produto final, que foi lançado em fevereiro do ano passado. Mas o que o processo realmente está mostrando são os bastidores da produção do game e a relação complicada entre as duas empresas.
Mesmo após concordar em pagar mais de US$ 1 milhão pelo caso, a SEGA continua na batalha judicial para garantir que os pedidos da Gearbox, que afirma não ter culpa no caso, não sejam atendidos. De acordo com a distribuidora, a desenvolvedora de Randy Pitchford teria sido a responsável por desenvolver o game como um todo, incluindo as versões de demonstração, além de garantir que elas eram uma representação digna da versão final do game.
Mais do que isso, a SEGA acusa a Gearbox de agir em desacordo com suas normas, citando pelo menos oito exemplos em que a produtora fez anúncios relacionados ao game sem a autorização da detentora dos direitos. Conversas de email foram apresentadas, incluindo uma na qual o diretor de relações públicas da criadora de Sonic, Matt Eyre, afirma que Pitchford fazia “o que queria” com o título.
Além disso, a SEGA negou as afirmações da Gearbox de que teria investido dinheiro do próprio bolso na produção do título, afirmando que todo o pagamento de royalties – na casa dos milhões de dólares – foi feito antes mesmo do desenvolvimento de Aliens: Colonial Marines começar.
A próxima audiência sobre o caso acontece no dia 29 de outubro. A Gearbox pretende responder às acusações da SEGA e continuar tentando ser removida completamente do caso.
Com informações do VG24/7.