A “Segunda opinião” é uma espécie de DLC das análises aqui no site. A ideia é simples. Temos uma equipe constituída por diferentes tipos de pessoas e, sendo assim, opiniões variadas. Então, vamos abrir um espaço para que um outro autor também escreva brevemente sobre o game, não para refutar a análise original, mas sim, revelar um segundo ponto de vista e trazer um pouco mais de riqueza à discussão.
Desta vez, o adendo acontece em Zombi, da Ubisoft. Originalmente, analisamos o game no PC, mas mais tarde, tivemos uma experiência com o título também na versão PS4, assunto dessa “Segunda Opinião”. O adicional você confere tanto aqui quanto no próprio texto original de review.
Segunda opinião: Zombi
Eu não jogo Dark Souls. Mas ao experimentar Zombi, o game da Ubisoft pelo qual eu tinha uma curiosidade desde seu lançamento original para o Wii U, acho que entendi porque tanta gente pira nos games da From Software. A sensação de clausura, desespero e ameaça é absurda, como bem frisado na análise aqui no site. Cada passo e cada golpe precisam ser calculados e escolher mal entre munição e itens de cura pode significa sua morte – essa, permanentemente, já que você volta com um personagem zerado.
Esse aspecto, por si só, é suficiente para compensar um pouco da repetição de Zombi, que apesar de variado em sua proposta, tem poucas opções de combate e movimentos. É um game extremamente simples, o que torna ainda mais esquisita sua performance ruim no PlayStation 4, onde sofre com bugs e problemas de desempenho que podem acabar frustrando o jogador.
Não foram raras as vezes em que, durante minha experiência, vi o título simplesmente travar. Em outros momentos, vi meu personagem preso em barreiras invisíveis enquanto era cercado por zumbis e ficava sem chance de lutar, culpa de um sistema de controles pouco aprimorado, feito para o impreciso GamePad, e que transformou o personagem de Zombi em um tanque de guerra no PS4.
Ainda assim, é um jogo com mais qualidades do que defeitos. Quem der a sorte de não encontrar bugs ou conseguir manobrar pelos comandos grossos do título terá muito o que fazer e diversas cabeças de zumbis para explodir. Aqui, uma das regras da Zumbilândia não poderia ser mais apropriada: não seja um herói.