O fim do suporte obrigatório ao Kinect no Xbox One pode acabar vindo como uma boa notícia, mesmo para aqueles que investiram uma grana mais na compra do console do o acessório. De acordo com Yusuf Mehdi, vice-presidente de estúdios e dispositivos da Microsoft, a ausência do sensor pode acabar liberando mais poder de processamento para jogos e outras aplicações.
Segundo ele, em entrevista ao Polygon, essa é uma ideia que ainda está sendo estudada pela empresa, que precisa saber exatamente como tudo será feito. O executivo afirma que a empresa continua bastante comprometida com o Kinect e o enxerga como parte de uma experiência premium com o Xbox One, mas isso não significa que a ausência dele não possa trazer vantagens adicionais.
Mehdi também voltou a afirmar que a decisão de remover o aparelho foi tomada em conjunto com a comunidade de desenvolvedores, apesar da reação de produtores da Harmonix mostrar o contrário. Também depende das produtoras e do planejamento interno da empresa a ideia de ampliar o processamento do console, um assunto que se encontra atualmente em “discussões internas”.
A versão mais barata do Xbox One, sem o Kinect, foi anunciada nesta terça-feira (13). No Brasil, o console chega em junho por R$ 1.999, R$ 300 de desconto em relação à versão com o sensor de movimentos.