O PlayStation 4 pode estar vendendo que nem pão quente, mas sozinho, não vem sendo capaz de sustentar os resultados em baixa da Sony. Por isso mesmo, o CEO Kaz Hirai anunciou um plano de recuperação com duração de três anos, que vai colocar os consoles da companhia no centro das atenções e pode significar, também, a saída da companhia dos mercados de televisores e smartphones.

Como todo blablabla corporativo, o documento apresentado pela Sony à imprensa nesta semana é cheio de jargões e hipérboles. Mas, basicamente, o plano de reestruturação divide a empresa em três setores – o de “acelerador de crescimento”, onde estão o PlayStation, sensores para câmeras e aparelhos para música; os de “rendimento estável”, com câmeras digitais e aparelhos de vídeo; e, por fim, aqueles que precisam de “gerenciamento”, que são os segmentos de televisores e smartphones.

Enquanto de um lado estão propostas para aumentar a base instalada do PS4 e ampliar o valor nas assinaturas da Plus, outro grande fator de crescimento, de outro estão as expectativas negativas com relação ao mercado mobile, principalmente. A alta concorrência nesse setor pode levar a Sony a, até mesmo, vender sua divisão de fabricação de smartphones. O mesmo vale para o setor de televisores.

O plano, no final das contas, deve levar a companhia de volta a um patamar de lucratividade até 2017, com faturamento esperado de US$ 4,1 bilhões.

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