Tomb Raider: A Origem traz aventura divertida, mas erra na protagonista [Review]

Chegou aos cinemas nesta quinta-feira (15) o filme Tomb Raider: A Origem. Assim como no reboot da saga nos games, lançado em 2013, temos aqui uma nova imaginação de Lara Croft nos cinemas. Desta vez, ela é interpretada pela ganhadora do Oscar Alicia Vikander e aparece em uma história de origem, que tenta mostrar os momentos anteriores à grande exploradora que já vimos no cinema, na pele de Angelina Jolie.

O principal problema do longa, entretanto, é que ele não está nem lá nem cá. Ao mesmo tempo em que não vemos aquela exploradora confiante e preparadíssima dos longas (e jogos) antigos, também não temos a Lara Croft vulnerável e cheia de carga emocional dos games mais recentes (o aspecto mais legal deles, inclusive). A personagem de Vikander soa como uma mistura de ambos, muitas vezes, trafegando entre esses polos de acordo com a conveniência do roteiro, no que acaba sendo sua maior falha.

No restante, Tomb Raider: A Origem é competente. Ainda não dá para dizer que temos uma grande adaptação de jogo pelas telonas, mas, ao mesmo tempo, somos entregues a uma aventura interessante e bem “pipoca”, um filme para assistir e se divertir com as cenas de ação, mas sem esperar grandes atuações ou profundidade de roteiro – algo presente no game que originou o longa, e que, se tivesse sido aplicada, faria um bem danado a ele.

No vídeo acima, você confere a opinião mais aprofundada e, também, comentários sobre a relação entre a Lara e o Tomb Raider dos games e a versão vista nesse longa. Não se esqueça do joinha e de se inscrever em nosso canal no YouTube, onde além de análises desse tipo, você também confere gameplays, matérias especiais, coberturas de eventos e diversas outras atrações.