Ainda me lembro dos comentários positivos no Twitter após o anúncio de Assassins’s Creed: Liberation. A protagonista feminina do título aparecia representada de forma autêntica, sem pele à mostra e com habilidades que não deixavam nada a dever a Ezio e companhia. Agora, porém, a Ubisoft dá um passo para trás e afirma que a inclusão de uma protagonista feminina em Unity demandaria muito mais tempo de desenvolvimento.

De acordo com James Therien, diretor técnico da empresa, a ideia de uma personagem até foi considerada, mas o trabalho de animação e movimentos dedicados acabaram fazendo com que ela fosse deixada de lado. A inclusão de uma moça entre os assassinos do título levaria o dobro do tempo para ficar pronta, pois roupas, ações e ataques teriam que ser refeitos do zero.

Sabendo que a argumentação não ia cair muito bem com a comunidade, Therien se apressou a afirmar que não se trata de uma questão de filosofia e, muito menos, de escolha. Apesar de ter muitos recursos à sua disposição – nove estúdios, no total –, a Ubisoft é uma empresa que faz parte de uma realidade de mercado e, sendo assim, precisa abrir mão de certas coisas para conseguir cumprir prazos e expectativas.

Na E3 2014, foi revelado que o próximo game da série terá um modo cooperativo para até quatro jogadores. Cada um dos assassinos terá características e método de ação diferentes, e foi dessa novidade que surgiram os pedidos por uma mulher entre os personagens.

De acordo com ele, a ideia é entregar a melhor experiência possível aos jogadores e, por isso mesmo, a empresa decidiu focar em questões mais imediatas. O tempo está correndo, já que Assassin’s Creed: Unity chega em 28 de outubro ao PC, PlayStation 4 e Xbox One.

Encontrou um erro?

Envie um email para contato@newgameplus.com.br com a URL do post e o erro encontrado. Obrigado! ;-)