Robin é uma menina de 17 anos que vive em um mundo onde máquinas e natureza estão devidamente adaptadas umas à outra. Mas, infelizmente, a garota reside em uma ditadura religiosa que domina o uso das ferramentas e a nenhum civil é permitido portá-las, sobre pena de morte por heresia à divindade “Mother”. Certamente nossa heroína não respeitaria essas leis, como todo adolescente faria. Essa é a premissa de The Iconoclasts. Vem com a gente e sinta o hype!

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Antes de falar sobre o pixel art estupendo, efeitos sonoros criativos e músicas maravilhosas, o destaque vai para o criador, Konjak (vulgo Joakim Sandberg), que criou tudo que existe no game sozinho. Este lendário desenvolvedor independente é um dos raros casos de “Solo Maker”, o cara que faz todo o processo de um game sozinho, e neste caso, é talentoso em todos eles. Isso sem falar da arte e edição de vídeo, conceito de jogo e roteiro. Certamente o game levará mais tempo para ser finalizado, mas vale a espera, pela cara de obra-prima.

O sistema de jogo remonta aos clássicos games da época 16 bits, mas com qualidade impossível para a época, desde a rica paleta de cores até animações fluentes e constantes para cada movimento, desde uma simples fumacinha quanto para robôs gigantes com braços e caudas mecânicas que disparam bolas de fogo explosivas. O game poderia ser classificado como “Metroidvania”, pois avançamos por mapas que vão se abrindo em caminhos de acordo com itens e habilidades que vamos descobrindo. Os puzzles são simples e não existem aumentos de nível, somente a obtenção de material que permite especular uma melhora nos equipamentos disponíveis, que são uma pistola atordoante carregável e uma chave inglesa dourada gigante.

Jogando a demo até o fim, não tem como não empolgar-se com as possibilidades que o jogo oferece, tanto em gameplay e roteiro, mundos a serem descobertos, cenários magníficos e chefões criativos, despertando uma incrível vontade de jogar até o fim, o que só veremos num futuro próximo, sem data definida ainda. Este não é o primeiro game do Konjak, e espero que não seja o último. Se quiser conhecer mais sobre as obras deste sueco talentoso, visite sua página de projetos e teste outros jogos gratuitos dele. Prometo que não vai se arrepender!

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