Enquanto muitos jogos ainda rodam a 30 fps, o fundador da Oculus VR, Palmer Luckey, em entrevista ao LinusTechTips, explicou que a realidade virtual requer taxas de quadros muito mais elevadas do que o que se precisa em uma tela típica. Ele disse que nem mesmo 60 fps são suficientes, mas que só iremos ver grandes melhorias a partir de 90 Hz ou 120 Hz.
No mês passado, a desenvolvedora Ready at Dawn disse que The Order: 1886, exclusivo para PlayStation 4, rodará em 30 fps, uma vez que o jogo tem como objetivo trazer uma “aparência de filme”. O diretor da Ready at Dawn, Dana Jan, explicou que 60 fps é muito ágil e legal, mas uma coisa que realmente muda é a estética do jogo, que faria com que o jogo se parecesse com “alguma coisa no Discovery Channel”, como um tipo de HDTV ou um segmento de filmes sci-fi. Que não chega a ter o tipo de aparência e textura de um filme que a empresa está buscando. Para Luckey, porém, usar 30 fps é fracasso, e não decisão criativa.
Continuando, ele disse que começa a ver mudanças significativas entre 90 Hz e 120 Hz, e que a realidade virtual provavelmente vai acabar em algum lugar nesse intervalo. Quanto às experiências com a tecnologia, o fundador disse que acha que vamos ver jogos e experiências de comunicação mais simples, como a captura de fotos panorâmicas e salas de cinema virtuais.