Enquanto o debate sem muito sentido da geração passada tinha a ver com o DVD versus Blu-ray, a bola da vez nos novos consoles são a taxa de quadros por segundo e a resolução dos games. Phil Spencer, diretor da marca Xbox, adicionou mais lenha a essa fogueira, afirmando durante a gamescom 2014 que o framerate é bem mais importante para um jogo do que a quantidade de pixels na tela.

Para ele, o foco das desenvolvedoras deve estar nas mecânicas de gameplay e, nesse caso, uma taxa de 60 fps, por exemplo, é capaz de dar mais fluidez e naturalidade aos movimentos. Spencer explicou, ao CVG, que a Microsoft trabalha constantemente em seus kits de desenvolvimento para garantir que tal padrão seja atingido com facilidade e que o uso dos recursos do console seja otimizado.

Mas, ainda assim, o executivo afirma que a empresa quer que seus jogos sejam arte, e não matemática. Segundo Spencer, a decisão sobre a taxa de quadros, resolução ou qualquer outro aspecto está nas mãos de cada desenvolvedor, que escolhe o que melhor se encaixa ao título que está sendo trabalhado.

Ele não está errado. Enquanto muita gente ainda não tem o equipamento necessário para ver resoluções em 1080p – o que não impede que elas chorem por isso – uma taxa de 60 fps por segundo pode melhorar significativamente a jogabilidade. Foi o que percebemos, por exemplo, com The Last of Us: Remastered.

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