Halo: The Master Chief Collection é um dos destaques do estande da Microsoft aqui na Brasil Game Show 2014. Com menos filas, é também uma boa oportunidade para os visitantes que estão chegando agora de jogarem grandes games e conhecerem algumas das propostas da empresa para o Xbox One.
Nesta quinta-feira (09), este foi um dos primeiros títulos que joguei. Após problemas na demo que impediram o game de ser experimentado durante o primeiro dia de evento, exclusivo para imprensa, segui logo cedo para o espaço da Microsoft, querendo conhecer o remake de Halo 2 e seu modo multiplayer, um título com o qual tenho pouca intimidade, mas conheço a fama de ser um dos melhores FPSs do mundo. O que se seguiu foi pura insanidade.
A partida acontece no modo Slayer, com 12 jogadores lutando contra um time adversário. Assim, eu e meus 11 companheiros partimos fortemente armados para o mapa Lockdown, procurando por oponentes fortemente armados para destruir. O problema é que eles não existiam. Havia apenas uma equipe no cenário, e a procura rapidamente se transformou em uma verdadeira batalha campal.
Enquanto a voz energética gritava “Betrayal” sem parar em nossos ouvidos, a partida virou algo digno das madrugadas cheias de viciados online. Seus amigos, na verdade, eram seus inimigos. E, ao morrer, você dava respawn ao lado de um deles, e tinha menos de um segundo para respirar antes que o tiroteio recomeçasse.
Não existiam espaços no mapa sem granadas, e a trilha sonora mal podia ser ouvida em meio a tanto tiroteio. Feliz era quem lançava um explosivo no meio de um grupo de inimigos/amigos e idiota quem permanecia em campo aberto esperando para ser alvejado. Tudo acontecia diante dos olhos dos promotores da Microsoft e de desenvolvedores da 343 Industries, que estavam por ali para garantir que nenhum problema acontecesse.
Um verdadeiro caos, que você dificilmente vai ver acontecendo quando Halo: The Master Chief Collection chegar às lojas em 11 de novembro – até porque ela é passível de banimento. Mas aqui na Brasil Game Show 2014, essa é a lei. E ninguém é amigo de ninguém.