Meu Deus, que absurdo! Como pode ser tão inferior! São essas algumas das frases proferidas quando se fala em um game da nova geração que não roda a 1080p e 60 fps, um sonho de consumo mas que ainda parece inalcançável no PlayStation 4 e Xbox One. Para Dana Jan, produtor de The Order 1886, o que importa é que os games sejam legais de se jogar, e não a busca por aspectos técnicos de forma a agradar aos puristas.
Segundo ele, falando ao Kotaku, a ideia é passar um aspecto de filme aos jogadores. E, justamente por isso, a decisão de não buscar os míticos 60 quadros por segundo foi feita logo de início, já que longas não funcionam com esse tipo de taxa, e sim, 24 fps. Como um número baixo assim também não é viável, a desenvolvedora Ready at Dawn decidiu permanecer nos 30 e garantir que eles se mantenham constantes do começo ao fim da experiência.
Fazendo uma comparação que pode desagradar muita gente – o choro é livre –, Jan afirma que muitos dos games rodando a 60 quadros por segundo se parecem com algo tirado do Discovery Channel. Para ele, a ideia de The Order 1886 é justamente oposta disso, de forma a dar aos jogadores o mesmo clima cinematográfico e escapista de assistir a um filme na grande tela.
O produtor acredita ser impossível fazer com que um jogo como este funcione a 60 fps e 1080p. De acordo com ele, o trabalho com a iluminação, filtros, objetos de cenário e diversos personagens em ação ao mesmo tempo acaba aumentando a carga sobre os dispositivos e, com isso, torna muito difícil atingir essa tão sonha taxa de quadros. Para ele, algo assim não será atingido nem mesmo no PlayStation 4, com esse ideal forçado acabando herdado pelo sucessor do console.
The Order 1886 chega em fevereiro de 2015 e é um exclusivo do PS4.