Em uma carta pessoal publicada no site oficial da Irrational Games, Ken Levine anunciou o fechamento do estúdio que, desde 2007, é sinônimo da franquia BioShock. Todos os funcionários da empresa, com exceção de 15 deles, serão dispensados. O restante, incluindo o próprio designer, permanecem na Take-Two e se envolverão em outros projetos.
Levine deu motivos estritamente pessoais para o fechamento da Irrational. Segundo ele, apesar do orgulho de tudo o que foi realizado ao longo desse tempo, ele agora deseja trabalhar em projetos menores e mais autorais, que gerem mais conexão com o jogador. Nesse ensejo, não cabe mais um projeto do tamanho de um BioShock e, por isso mesmo, a melhor ideia foi fechar as portas e passar a franquia para as mãos da distribuidora.
Agora, ele segue para um título que será distribuído apenas por meios digitais e será completamente focado na narrativa. A ideia de Levine, que não deu muitos detalhes sobre sua nova empreitada, é criar um jogo com alto fator replay, que leve o jogador a retornar à história inúmeras vezes após ter chegado a seu final.
Um último trabalho ainda chegará ao mercado pelas mãos da Irrational Games e marcará a despedida da empresa: o segundo episódio de Burrial at Sea. A continuação do DLC de BioShock Infinite chega às redes online no dia 25 de março e conclui a história de um dos melhores jogos do ano passado.
O desenvolvimento do título, porém, não foi nada tranquilo. Pelo contrário, o jogo sofreu diversos adiamentos e teve uma série de funções canceladas durante a produção, sendo o modo multiplayer a baixa mais sentida. Não se sabe se foi justamente essa dificuldade toda que desmotivou Levine, mas dá para pensar que sim.
A Take-Two ainda não se pronunciou sobre o futuro de BioShock nem para qual estúdio o desenvolvimento de novos games da série será direcionado. E sobre a versão PlayStation Vita? Menos ainda.